Amor de cinema: inspire-se nos romances das telonas

Atenção: esse artigo contém revelações sobre o enredo dos filmes mencionados

Arrebatadores, intensos e até encantadores são algumas das palavras que costumamos usar para descrever os relacionamentos amorosos vistos no cinema. Nas telonas, todos os acontecimentos se encaixam perfeitamente e as dificuldades são superadas, o que nem sempre ocorre na vida real. Além de química, o casal também demonstra bastante sintonia intelectual, ternura, compaixão e carinho pelo parceiro, cuidando e fazendo de tudo para agradar.
 
Em tais momentos, os telespectadores menos românticos chegam a reclamar de demasiado sentimentalismo, que não deixa de ser verdade. Mas será que a sétima arte não tem algo a nos ensinar? Provavelmente sim, basta começar a reparar na forma como nos relacionamos e no que dá certo nos filmes. Se um relacionamento amoroso é composto de duas pessoas, uma já faz grande diferença, e promove as mudanças no outro também. Mesmo que você já tenha trocado alianças, há sempre o que aprender para melhorar sua união. Inspire-se em algumas lições dos filmes:
 

Diário de uma paixão

Baseado no livro de mesmo nome, o “Diário de uma paixão” começa com a clássica história de um casal de classes sociais diferentes: ela possui uma família rica, enquanto ele é um trabalhador comum. Em virtude dessa diferença, os pais da moça a impedem de ficar com o jovem. Anos depois, eles se encontram e conseguem viver o amor que tanto sonharam.
 
Apesar de ter vários clichês, esse filme mostra aspectos bastante importantes sobre os relacionamentos. O principal dele é a paciência. No início da história, o personagem principal, Noah, faz de tudo para ficar ao lado da amada Allie e até escreve cartas durante um ano, que não chegam às mãos dela.
 
Porém, é na velhice que surgem as cenas mais emocionantes do filme. Allie, então com Alzheimer, mora em um asilo onde recebe cuidados especiais dos médicos e enfermeiros. Mesmo estando bem de saúde, Noah mora junto com ela e lê todos os dias a história dos dois, na esperança de que ela se lembre de tudo.

P.S. Eu te amo

Também baseado em um livro homônimo, “P.S. Eu te amo” conta a história de uma jovem chamada Holly que fica viúva aos 30 anos. Seu marido, que estava doente e sabia da gravidade, escreveu uma série de cartas com conselhos para que ela siga a vida sem ele. Aos poucos e com dificuldades, Holly consegue superar a falta do marido, viaja com as amigas e vive momentos incríveis.
 
Portanto, a maior lição de “P.S. Eu te amo” é que quem ama de verdade não quer ver o outro triste, pois o amor não é egoísta, nem possessivo. Quando a gente ama, deseja ver a pessoa amada bem conosco, em uma viagem com os amigos e na vida profissional.

500 dias com ela

O filme “500 dias com ela” começa já esclarecendo o que está por vir: “Essa é a história de um garoto que conhece uma garota e não de amor”. O que se vê a seguir é exatamente isso. O personagem principal Tom, se apaixona pela nova colega de trabalho Summer, que, diferentemente dele, acredita que o amor é uma invenção das pessoas, como o Papai Noel.
 
Mesmo depois de viver românticos momentos juntos, Summer se separa de Tom e se casa com outro homem, deixando o jovem arrasado. Conclusão: nem sempre estamos prontos para determinado relacionamento ou pessoa, o que não quer dizer que somos incapazes de amar. Há vezes em que somos Tom e vezes em que somos Summer.

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