Autossabotagem é um tema que trabalho há muito tempo em meu canal no YouTube e nos textos que escrevo. Dediquei-me a esse tema porque, na clínica, observava que, dentre todos os problemas que meus pacientes estavam passando, havia comportamentos e atitudes que colaboravam, em algum nível, para a manutenção das dificuldades.
Ao conseguir olhar para isso, a pessoa adquiria a habilidade de mudar sua postura frente às situações que a perturbavam. Era sempre uma mudança interna.
Mas a autossabotagem apresenta também alguns sintomas que podemos identificar e, com isso, saber se estamos com dificuldades por estarmos fixados em uma visão que promove dor e sofrimento. Em suma, a autossabotagem é uma forma de reagir diante dos eventos, uma estratégia que assumimos e a partir da qual nos comportamos, achando que é a melhor maneira de lidar com aquilo. Possui um caráter inconsciente, e, por essa razão, não nos damos conta.
Além disso, automatizamos esses comportamentos. Mais ou menos como automatizamos a leitura. Quando iniciamos o processo de leitura, é algo que necessita algum esforço. Mas depois de um tempo, não conseguimos olhar para as palavras sem as ler. Da mesma forma, automatizamos respostas emocionais e comportamentais sem nem percebermos.
Identificando a autossabotagem
Por ser inconsciente, não é uma tarefa fácil identificarmos a autossabotagem. Procurar profissionais que tenham uma visão ampla pode nos ajudar. Psicólogos, psicanalistas e terapeutas sempre podem localizar nossos hábitos autossabotadores e nos ajudar nesse processo.
Outra forma é aumentar nosso autoconhecimento. Se fizermos uma análise, poderemos verificar que vivemos as mesmas situações com pessoas diferentes. Se isso ocorre com você, esse é um processo de autossabotagem.
Outro ponto é você se propor a seguir um objetivo e depois não conseguir mantê-lo. Nada tem a ver com falta de vontade, mas sim que há uma base de sua mente que a direciona para outro caminho.
Entenda porque acreditar em você é o primeiro passo
Como sair da autossabotgem
Iniciamos por uma etapa de nomeação de nossas emoções. Se não soubermos o que sentimos, então apenas responderemos às emoções. Um exemplo disso é a abelha. Quando se defronta com um vidro, a abelha bate nele e não consegue passar. Ela faz isso várias e várias vezes.
Apesar de sentir o vidro, ela não reconhece que ele existe, ele não faz parte de seu mundo. Assim como a abelha não percebe o vidro, apesar de senti-lo, nós não reconhecemos diversas emoções nossas, apesar de senti-las.
Ao não entendermos essas emoções e não as nomearmos, acabamos apenas as sentindo e reagindo com ações e comportamentos que nos sabotam. Dessa forma, o primeiro passo seria tomar consciência de nossas emoções.
Para isso, podemos nomear o que sentimos e simbolizarmos em nossa mente o que cada emoção significa, não nos identificando com elas, mas sim entendendo que são produções de nossa própria mente.
Se sentimos raiva, podemos pensar que somos a raiva e que somos pessoas irritadas e que se perturbam com isso. Mas se olharmos de maneira objetiva, não somos a personificação da raiva, e sim o agente que cria essa emoção. Temos liberdade para manifestá-la ou não.
Identificar nossas emoções é o primeiro passo para sairmos da autossabotagem e começarmos um caminho de liberdade e lucidez. Irei escrever mais sobre esse assunto aqui no blog.
Acompanhe para receber mais informações sobre como acabar com a autossabotagem.
Veja 5 sinais de que você está pronto para evoluir energeticamente
Confira também: