Abençoados sejamos, filhos e filhas de Gaia!
Búzio marinho, um dos símbolos da Deusa. Nas sepulturas neolíticas já haviam búzios. É antiga a utilização dos búzios como instrumento mágico e simbolismo da Deusa!
Pensamos sempre que os búzios são utilizados apenas magicamemente nas belíssimas religiões afro-brasileiras do Candomblé ou Umbanda. Mas não são.
Desde a antiguidade que os búzios aparecem como conchas tanto para a arte, como para a utilização como instrumento musical ou terapêutico.
Os búzios pequeninos em Portugal são chamados de “beijinhos”! Lindo, não?
Na China, já serviu como moeda no segundo milênio antes de Cristo, para depois passar para a África através dos índios e depois para o Brasil com os escravos africanos.
No Brasil, os búzios grandes eram utilizados como buzina! Também nas barcaças e nos botes de pescarias, tinham um toque especial nestas embarcações para comunicação. O toque do búzio anunciava o peixe fresco ou a carne verde; pedidos de socorro, etc. No Brasil, durante muito tempo, foi utilizado como dinheiro, como na China. No sertão brasileiro também, para a chamada do almoço. Logo, não só para os ritos espirituais.
Os índios adoravam fazer colares, braceletes e enfeites com esses pequenos búzios. Tinham um sentido de enfeite e também mágico e terapêutico.
Entenda como funcionam os jogos de búzios?
Na Índia, Açankha é um amuleto dedicado ao deus Vixnu ou Vishnu. É empregado como uma trombeta marinha.
É tão bom quando conhecemos as origens, para não ficarmos bitolados.
Então, quando estiver sentindo-se sozinho, querendo uma namorada, toque esse instrumento na praia e peça aos Tritões que eles rapidamente lhe atenderão.
Quanto às mulheres, se estiverem frígidas, coloque dentro do búzio o seu nome, fazendo uma cartinha bem objetiva para a deusa Anfritite, Iemanjá ou Afrodite. Só acenda incenso e nada de velas com o povo aquático e boa sorte!
Bênçãos plenas!
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