Ciúmes - O que significa esse sentimento?

O ciúmes é um processo que todos nós temos e vivemos, porém, existe o processo normal e patológico. Tanto um como outro deve ser administrado pela nossa consciência e pensamentos, pois a falta de sabedoria nas ações do ciúmes podem causar rupturas nos relacionamentos.

O ciúmes é uma ação/característica dos seres humanos e, é dividida assim: Um “objeto”, “Eu” e o “outro”.

O “objeto” pode ser uma pessoa, um carro, um relógio, uma casa, ou um bem qualquer. É o que desperta um desejo e, geralmente acontece quando olhamos, ouvimos, pensamos, observamos, etc algo ou alguém que nos interessa intensamente.

“EU” quer dizer a pessoa que está envolvida em querer o objeto desejado. A ação é sempre de uma pessoa (ser humano), pois como o que ativa o ciúmes é o desejo, logo somente alguém racional pode ter esse sentimento.

O “outro” é na realidade o rival que tenta, mesmo de forma não intencional, o mesmo “objeto” que o “EU” deseja. Por exemplo: Vamos imaginar que o “EU” tem um carro. O carro é o “objeto”. O “EU” mostra seu carro para as pessoas, porém percebe que o “outro” - uma pessoa específica - olha para o carro de forma que o “EU” acha que ele deseja o carro, logo, o “EU” tenta retirar o carro- “objeto” - do olhar do “outro” e, para as outras pessoas o “EU” fala mal do “outro”, por imaginar que esse “outro” deseja seu “objeto”.

Outro exemplo: Vamos imaginar que o “EU” é casado com uma mulher (objeto). O “EU” não gosta de ver seu “objeto” conversando com os outros, porém, a mulher gosta de conversar com os outros. O ciúmes funciona assim: O “EU” fica bravo com a mulher (objeto) e desdenha das pessoas que estavam falando com a mulher (outro).

No processo normal uma pessoa que tem ciúmes age alertando o “objeto” com palavras de alerta e carinho e, demonstrando a importância que o “objeto” tem para ela. Comunica o “outro” sobre a importância do “objeto” para ela e solicita que a distância e respeito sejam mantidos. No processo patológico do ciúmes a pessoa age ofendendo e brigando com o “objeto” e desdenhando do “outro”.

 

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