Vou começar esta reflexão com a seguinte citação de uma música do Lulu Santos que gosto muito:
“Pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então. A alegria que me dá, isso vai sem eu dizer.”
Essa fraqueza que ele escreve é a do amor. Fraqueza que amolece os joelhos e dá frio na barriga, que provoca arrepios.
Afinal, como lidar com a visão arrebatadora do seu grande amor chegando? Como lidar com as graças que ele faz e mais, como não perdoar as bobagens que ele diz quando está com raiva? É difícil, difícil não se deixar encantar por aqueles olhos amendoados e aquele sorriso torto.
O amor verdadeiro sobrevive às infantilidades, aos discursos corrosivos e a dor nossa de cada dia. Este sentimento poderoso, perfeito e indivisível invade nossas vidas poucas vezes e existem pessoas que nem ao menos chegam a senti-lo.
Pois, para isto, você precisa convidar alguém para ficar, convidar alguém para compartilhar a vida, compartilhar dos seus problemas, dos seus anseios, viverem em par. Dar vazão ao desejo de desvendar a vida à dois que cresce rápido como o ritmo de dois corações descompassados. Olha só, que coincidência é o amor.
Convide-o para ficar, leve-lhe café na cama, aqueça os pés um do outro no inverno, sorriam no domingo de manhã quando a ressaca do sábado se faz presente. Vivam a semana turbulenta um ao lado outro, se apóiem, brigue, façam as pazes - de preferência na cama -, comam aquela comida requentada, sintam o amor e assim você entenderá a razão de todas as músicas de amor.
Não espere o seu grande amor ir embora, não.
Não precisa ser o ideal, não precisa ser o melhor, só precisa ser amor e ele será perfeito assim.
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