Todos nós sofremos com o mal do orgulho, principalmente quando o confundimos com autoestima elevada, dignidade e autoconfiança. Não se engane. Orgulho é algo que nos separa dos outros, cria o sentimento de competitividade (ao invés do de cooperação) e nos torna críticos e julgadores. Além disso, nos faz deixar de tomar boas e justas decisões devido ao medo de sermos rebaixados de alguma forma ou perdemos território ou privilégios. Ou seja, nada a ver com a autoestima, dignidade e autoconfiança citadas no começo.
Quem se ama, não é orgulhoso. Tem apenas uma noção clara do que esperar de si mesmo, em qualquer situação. Isso ajuda a manter sua integridade. Assim, mesmo que sofra alguma reviravolta negativa na vida, esta pessoa irá suportar com honra, bom senso e flexibilidade.
Quem é orgulhoso, porém:
Perde grandes oportunidades na vida por não querer dever favores; Perde amizades por não saber ceder em coisas insignificantes; Continua errando por não querer ouvir conselhos, principalmente se vier de pessoas que despreza;
Se faz de difícil nos relacionamentos amorosos, fazendo seu parceiro sofrer; Coloca o bem-estar de sua família por não querer fazer o que é preciso; Prejudica a própria saúde por não querer mudar os hábitos; Permite que mal-entendidos se arrastem por se recusar a pedir desculpas ou dar explicações;
Se mantém afastado de quem ama, por não conseguir perdoar ou pedir perdão;
Não avança na carreira profissional por entrar em confronto com colegas e chefes sem necessidade;
Não aceita ajuda, mesmo quando precisa, por se sentir menos ou ao invés de gratidão.
Portanto, antes de agir por orgulho, lembre-se que isso muitas vezes apenas mascara seus medos e inseguranças, mais do que mostrar força pessoal ou convicção. Fazer as coisas em harmonia com o mundo, é muito melhor do que ficar inutilmente “nadando contra a maré”.
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