Você sabia que existem diversas divisões entre as casas astrológicas? Isso mesmo! Podemos encontrar diferentes formas de dividi-las. Alguns estudiosos realizam esta divisão por meio de elementos; outros, por sistemas espaciais, por energias planetárias ou por métodos. A divisão por métodos gera uma grande discussão teórica e prática. Detentora de diferentes análises, a divisão é dada por dez diferentes métodos. Estes métodos também são popularmente conhecidos como sistemas de domificação.
Os 10 sistemas de domificação
Os dez métodos de divisão das casas são: Zariel, Casas Iguais, Porfírio, Alcabitius, Campanus, Regiomontanus, Morinus, Placidus, Topocêntrico e Koch. Abaixo vamos explicar um pouco mais sobre cada um deles. Confira!
Método Zariel
Zariel é um astrólogo de origem australiana. Neste método, as casas são formadas pelos seis círculos de latitude que passam pelas cúspides diametralmente opostas. Responsáveis pelo posicionamento no Meio-Céu.
Método das Casas Iguais
Este foi o primeiro método utilizado por astrólogos ocidentais. As cúspides das casas iguais estão cada casa a 30° e são marcadas a partir do Ascendente. Neste método, os seis círculos de latitude delimitam as casas no processo de domificação.
Método de Porfírio
Nascido entre 232 e 233, Porfírio teve seu sistema utilizado principalmente por Luca Gaurico. Divididos em três partes iguais, cada arco da elíptica é compreendido entre o meridiano e o horizonte. No espaço estre as casas, são formados círculos de latitude que passam por esses pontos de divisão de eclíptica.
Método de Campanus
Médico e capelão, Campanus morreu em 1297. Seu método se difere dos demais processos, pois divide o primeiro vertical do lugar em partes iguais e não com o Equador.
Método de Regiomontanus
Popularmente conhecido como método racional, é um dos mais famosos métodos dessa divisão. No sistema de Regiomontanus, os planos passam por 12 pontos de divisão do equador celeste e pela reta interseção do horizonte. O método se utiliza basicamente de planos fundamentais dos quatro mais importantes sistemas de coordenadas da esfera celeste. Através dos quatros planos — equador, eclíptica, horizonte e meridiano —, os círculos máximos da esfera celeste são utilizados para processos e estudos astrológicos.
Morinus foi autor de Astrologia Gallica. Ele chamou seu método de racional universal, devido ao uso de todas as latitudes geográficas. O método também utiliza os 12 pontos de divisão do equador, assim como o sistema de Regiomontanus. A forma de domificação foi criada para evitar críticas, se delimitar e se livrar de processos existentes.
Método de Placidus
Neste método, os pontos estão a um terço e a dois terços de seus semiarcos de movimento. O cálculo da posição de cada cúspide envolve equações. Cada equação tem duas incógnitas: o ponto de interseção na eclíptica e a declinação da circunferência. Este é, possivelmente, um dos sistemas mais utilizados pelos astrólogos ocidentais, sendo mais comum antes da popularização do uso de computadores.
Método Topocêntrico
Este método tem como base a revista inglesa The Astrological Journal de 1963. Em artigo publicado nesta revista, Nelson Page e Wendel Polich apresentam os fundamentos do sistema topocêntrico que acabavam de desenvolver.
Método Koch
O método foi criado pelo astrólogo alemão Walter Koch. Neste sistema, Koch usa como base a latitude geográfica do local de nascimento. Tal atitude se subdivide em seis partes iguais ao percurso do plano do horizonte, passando pelo Meio-Céu ao Fundo do Céu.
O astrólogo utiliza a latitude geográfica como uma de suas principais variáveis. Essas variações são utilizadas para obter os valores que futuramente serão atribuídos às cúspides intermediárias de cada casa astrológica.
Método de Alcabitius
Este método se baseia no movimento diurno do ascendente. Nele, o semiarco diurno e o semiarco noturno do Ascendente são divididos em três partes iguais. As casas são formadas por círculos de declinação que passam por pontos de divisão.