Podemos realmente poupar o outro do sofrimento? Quando um relacionamento chega ao fim, qual a atitude mais digna a tomar? Quanto pode custar a fidelidade ao nosso coração, quando esbarramos na dor que poderemos estar causando ao outro?
Entretanto, é vaidade acreditar que temos o poder de proteger alguém da dor, da decepção, da tristeza, enfim de qualquer um destes sentimentos, ou quem sabe, tudo isso junto e misturado!
Diante dos fatos desagradáveis da vida, podemos escolher sofrer e aprender, sofrer e não aprender, ou até negar o sofrimento, para quem sabe, lá na frente termos problemas ainda maiores, como baixa autoestima, insegurança, medo de novos relacionamentos, solidão...
Não podemos é mascarar a realidade, ferir o nosso coração e tentar proteger alguém à custa de inverdades.
No entanto nos dias de hoje esbarramos também em outra realidade. Relacionamentos que começam do nada, e do nada terminam. Porque começar um romance, quando não temos a intenção de manter a continuidade?
Isso se chama- leviandade, e caro pode ser o preço a pagar pelas lesões afetivas que provocamos aos outros nestas condições.
Quantos não são aqueles, que habitam um corpo masculino, que pressentem a carência e vulnerabilidade feminina, usam armas de sedução, falsas juras de amor por puro divertimento?
Simplesmente para massagear o ego e contar vantagem nas rodas de amigos!. Quanta imaturidade e insensibilidade!
Não podemos medir a resistência, de um coração abandonado na dor da afeição incompreendida.
Não podemos esquecer os suicídios, homicídios, abortos e crimes que ocorrem pelo pouco caso e frieza de espíritos desonestos e inconsequentes, mas também não podemos esquecer que pela Lei da vida e do Retorno certamente estes espíritos serão chamados a examinar.
Indiscrição, leviandade, curiosidade vazia ou malícia afastam de quem as cultiva as melhores oportunidades de elevação e progresso (André Luiz)
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