Você é uma pessoa rígida com você mesma? Você é do tipo que fica horas se condenando e pensando que poderia ter agido de maneira diferente quando algo aconteceu errado? Você tende a se punir? Se respondeu sim a qualquer uma dessas perguntas, saiba que você precisa ampliar sua autocompaixão. Nesse texto, quero ajudar você a dar esse primeiro passo.
É errando que se aprende. Errar, falhar, cometer equívocos. Todos nós nessa vida iremos passar por essas situações. Não podemos dizer que há no mundo alguém que não tenha cometido nenhum erro. Contudo, a falha é um processo do aprendizado, por isso é algo inerente ao ser humano. Todos em algum momento irão falhar, e a ideia é que aprendamos com esses erros e falhas. Deveríamos ter essa flexibilidade conosco, sabendo que somos nessa vida eternos aprendizes e que os erros e falhas fazem parte do processo de viver.
Dicas essenciais para desenvolver seu amor-próprio
Mesmo assim, somos impulsionados a sermos perfeitos e infalíveis em uma sociedade que prega a competição. Esse comportamento de perfeição retira de nós a capacidade de flexibilizarmos nossos erros e falhas.
Ficamos rígidos na necessidade de sermos pessoas perfeitas e felizes.
Já vi muitas pessoas me procurarem por pensarem que possuem algo de errado quando estão tristes, por exemplo. Pessoas que acabaram relacionamentos longos, que brigaram com pessoas queridas, que perderam entes que amavam - em todas essas situações, é normal que estejam tristes. Mas, pela pressão de estarem sempre felizes, sentem que há algo errado em se sentirem tristes, quando na verdade estão apenas passando por um processo normal.
Autocompaixão
Pelo que você se culpa hoje? Muitas pessoas carregam culpas. Em sua grande maioria elas não são culpadas por nada que aconteceu, mas mesmo assim continuam se culpando. Porém, podemos nos liberar dessa culpa se aprendermos a ter mais compaixão com nós mesmos.
A compaixão contempla o entendimento de que podemos modificar o passado quando modificamos a visão que temos dele, quando o ressignificamos. Muitas vezes coisas ruins acontecem e achamos que o mundo irá acabar. Mas, passado o tempo, por diversas vezes, vemos que foi melhor que aquilo tivesse ocorrido ou então passamos a olhar de maneira diferente para o acontecido.
Como anda seu amor-próprio? Reflita conosco!
A autocompaixão é olhar para si mesmo como se olha para um amigo querido. Olhamos para nós mesmos, entendemos que errar faz parte da vida e nos consolamos, nos tratamos com carinho, da mesma forma que trataríamos um amigo que se culpa.
A autocompaixão vem com uma dose de autoconhecimento. Para termos autocompaixão, precisamos conhecer nossas questões, o que nos afeta e o que mexe internamente conosco. Esse conhecimento nos permite ver claramente quando algo nos perturba e o motivo pelo qual isso nos incomoda tanto.
Buscando nos conhecer, seja através de uma análise ou de uma terapia, geraremos um maior entendimento sobre nós mesmos. Esse entendimento de si nos permite retirar a culpa de nossos ombros para podermos viver de forma mais leve, sem precisarmos nos condenar. Isso porque quem se culpa também se condena.
Libertação
Se carregamos a culpa e a rigidez de sermos perfeitos, então vivemos na prisão sem muros que nos mantém condicionados a não errar nunca. Essa prisão nos leva a sofrermos desnecessariamente.
Você conhece seus limites? Faça esse teste e descubra!
Precisamos viver em liberdade. Liberdade de poder errar sem medo, de poder aprender com nossos erros e falhas e de entendermos que precisamos conviver e aprender com elas. Que a liberdade seja o nosso caminho.
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