A astrologia como conhecemos hoje só existe graças aos povos que habitaram a antiga Mesopotâmia. Foi lá que surgiu a base de estudos da astrologia ocidental e da astrologia hindu. Somente a astrologia chinesa teve uma origem em outra parte do planeta. A Mesopotâmia é um território localizado entre os rios Tigres e Eufrates, no Oriente Médio, onde fica hoje o Iraque e alguns territórios próximos.
A cultura e religião dos povos que habitaram essa região tiveram grande influência no desenvolvimento da astrologia. Os primeiros a habitarem a Mesopotâmia foram os sumérios, por volta de 2 mil anos antes de Cristo. Depois vieram os amoritas e assírios, e por fim os caldeus por volta do ano 539 antes de Cristo. Esses povos eram politeístas. Seus deuses eram representados baseados nas características dos próprios seres humanos, mas também cultuavam elementos da natureza e outros seres sobrenaturais.
Algumas pessoas associam a astrologia dessa época a Babilônia bíblica. Essa associação de certa forma tenta tirar crédito dos estudos feitos por esses povos. O que é um grande preconceito. Pois muito conhecimento que temos da astrologia hoje é graças ao começo dos estudos dessa época e região.
O que os estudiosos também se questionam é sobre a associação que a astrologia dessa época fazia com os astros. Astrólogos mais antigos tinham a hipótese de que os mesopotâmios viam as estrelas e planetas como divindades a serem cultuadas. Já os astrólogos contemporâneos acreditam na hipótese de que eles viam os astros como representações dos deuses, mas não como os deuses em si.
Acredita-se que a astrologia tenha sido desenvolvida para servir de instrumento de adivinhação, mas de uma forma mais coletiva do que individual. Essa adivinhação era feita por solicitação do rei, para que fosse descoberto algo sobre pestes, guerras e pragas. Essas informações eram usadas para que as melhores decisões pudessem ser tomadas.
O que é interessante falar sobre essa astrologia divinatória antiga é que ela não via os planetas como influenciadores energéticos em nosso planeta. Eles eram vistos como indicadores da vontade e intenções dos deuses. Um dos maiores legados que os astrólogos dessa época nos deixaram foi a divisão dos signos como conhecemos hoje, em 12 tipos.
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