De tempos em tempos, novas vertentes da astrologia surgem para tentar amplificar o sistema astrológico ocidental. Na década de quarenta do século passado, o astrólogo alemão Alfred White sistematizou os seus estudos num novo ramo da astrologia: a astrologia uraniana.
A astrologia uraniana ficou conhecida pelos seus cálculos precisos e por novas formas de calcular as casas do mapa astral, além da inclusão de oito planetas. Esses planetas foram nomeados de acordo com arquétipos de deuses romanos e se chamam: Cupido, Hades, Zeus, Kronos, Apollo, Admetos, Vulcano e Poseidon.
A polêmica que surge entre os astrólogos é devido a esses planetas não terem a sua existência comprovada no mundo físico. Os astrólogos uranianos defendem dizendo que são planetas que funcionam como uma representação energética e por isso não há problemas em utilizá-los na interpretação do mapa.
Além dos novos planetas, essa nova vertente tenta se aprofundar em assuntos sobre reencarnação, karma e destino. Os estudos da astrologia uraniana se disseminaram por outros países da Europa e também nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, alguns astrólogos também buscaram aprender mais sobre essa linha e começaram a utilizar esses símbolos em suas interpretações de mapas astrais. Alguns deles, inclusive, afirmam que o método de Alfred White pode servir também para sinastrias e astrologia vocacional.
Por se tratar de uma linha da astrologia relativamente nova, não temos tantas informações disponíveis para afirmar se ela de fato funciona ou não. Alguns congressos internacionais e livros começam a surgir a respeito, mas ainda é muito cedo para chegarmos a conclusões.
Se você tem interesse em aprender mais sobre astrologia uraniana e outras vertentes diferentes da astrologia, procure conversar com astrólogos mais experientes sobre o assunto. Eles podem explicar como você pode se beneficiar ou não de uma interpretação do mapa astral que envolva novos planetas e símbolos diferentes da astrologia ocidental tradicional. Bons estudos!
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