De maneira geral, nós estamos sempre atrás de estímulos que nos ofereçam sensações de felicidades. Viajamos aos lugares buscando novos estímulos, compramos coisas novas que tragam diferentes sensações, buscamos ir para novos lugares tentando encontrar uma energia que nos faça felizes. Muitas vezes tentamos entrar em contato com as pessoas motivados por coisas ou posições que as pessoas têm e que possam nos beneficiar. Porém, a felicidade se encontra na contramão dessas ações.
Se estamos sempre buscando e coisas e entrando em contato com pessoas por causa de ambições próprias, não notamos que estamos com a nossa mente como seres pedintes, seres famintos por energias que nos propiciem boas sensações, seres carentes. É como se a pessoa se sentisse vazia e não tivesse nada para oferecer.
Contudo todos nós possuímos qualidades e algo para oferecer. Se desenvolvermos essa habilidade, seremos capazes de compartilhar com os outros as nossas qualidades e virtudes. Ao fazer isso, a pessoa se sente rica e em abundância. Muitas vezes, quando falo isso, as pessoas me questionam se elas possuem algo para compartilhar. Isso significa que a pessoa crê que não tem qualidades, nem mesmo um sorriso ou um olhar com compaixão para doar.
A pessoa se vê sem virtudes e qualidades, se vê pobre. Mas do mesmo jeito que não há pessoas sem defeitos, não há um ser humano na terra que não tenha nenhuma qualidade. Se você acha que não tem nada para doar, experimente sorrir para as pessoas, experimente doar seu ouvido, seu coração e seu tempo para escutar a dor do outro.
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Ao fazer essa doação, a perspectiva muda e saímos da visão faminta para a visão abundante. Isso gera em nós a capacidade e energia para a ação. Sentimos que temos tanto em nós que podemos compartilhar com os outros. Assim a felicidade brota em nós de maneira natural. Se estabelece uma ação natural, sem ser fabricada e que não exige esforço e empenho. Somos seres que possuem diversas habilidades e qualidades, e ao compartilhar com as pessoas geramos a visão de ser abundante. Criamos a abundância primeiro em nossa mente para depois gerar em nossa realidade.
Normalmente acreditamos que a abundância está nas coisas e no acúmulo de bens, quando na realidade, a abundância começa primeiro na mente para depois ganhar forma física. Na verdade, é algo bem lógico: como poderia uma pessoa ser próspera se não tem essa qualidade em sua própria mente?
Um outro aspecto que pode acabar nos prejudicando é quando nos doamos acreditando em uma recompensa. Sem perceber, acabamos diminuindo a nossa energia e nos colocamos novamente como seres carentes de energia. Esperar a recompensa faz com que nos cansemos e não estejamos em abundância mental, pois estamos esperando que algo retorne para nós.
O ideal seria nos doarmos sem a expectativa, ajudar e compartilhar sem querer retorno, de maneira a gerar uma mente próspera e que gere benefícios aos seres. Se queremos que a prosperidade seja uma realidade para nós, precisamos primeiro ter a consciência que somos prósperos, que temos essa abundância em nosso interior. De outra forma, estaremos sempre carentes e necessitados, mesmo que tenhamos tudo ao nosso redor.
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