Nosso corpo e nossas emoções estão mais interligados do que imaginamos. Você já percebeu que quando está cansado os seus ombros costumam ficar tensos? A imunidade baixa quando está estressado? O calafrio na hora do susto? O sorriso constante quando está feliz? Esses são apenas alguns exemplos do quanto suas emoções são refletidas pelo seu corpo. A questão é que há uma forma de exteriorizar seus sentimentos e promover ainda mais a sua qualidade de vida. Ficou curiosa? Estamos falando da dança do ventre.
Como funciona?
Quando não conseguimos lidar bem com uma situação, acabamos retendo muita energia em determinada parte do corpo. Por exemplo, quando não conseguimos nos expressar, é comum reclamar que estamos sentindo uma "bola na garganta", isso acontece simplesmente porque não dissemos o que queríamos. Nesse caso, um bloqueio de energia é criado, nos sentimos frustrados, arrependidos e irritados, e é aí que a dança entra...
Quando dançamos, o corpo se movimenta, alonga, e apesar do nome ser "dança do ventre", ela foi inspirada na natureza e trabalha o corpo inteiro, exigindo uma grande dedicação tanto física, quanto respiratória. Com isso, descobrimos mais sobre o nosso corpo — já que a dança, ao contrário do que imaginamos, vem de dentro para fora —, fazemos a energia circular e, consequentemente, acabamos afrouxando as energias acumuladas e sentindo não só o corpo, mas também a alma mais leve.
Há indícios de que a Dança do Ventre nasceu em 7000 a.C no Egito, a fim de promover a fertilidade. E apesar de ser uma dança sensual, ela traz diversos benefícios para o corpo, como a melhora do condicionamento cardiorrespiratório, o fortalecimento dos músculos, diminuição das cólicas durante a menstruação, o aprimoramento da circulação e das articulações, e ela ainda melhora a postura! Com isso, é inevitável que a dança do ventre promova o autoconhecimento, nos faça liberar emoções há muito tempo guardadas e ainda seja capaz de melhorar a nossa autoestima, sensualidade e amor-próprio. Como diria Martha Graham:
“A dança é realmente a linguagem da alma.”
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