“Fazer o bem ser olhar a quem”. Ajudar outras pessoas, ser solidário, sem saber a identidade de quem se está ajudando, é algo que acontece constantemente quando indivíduos sentam numa cadeira confortável, estendem seus braços e permitem que, com uma agulha, colham seu sangue para doação.
14 de Junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue. Por vontade própria, este indivíduo decide que pode dar um pouquinho do sangue que circula em seu organismo e ajudar seres humanos que o necessitam, àqueles que sofreram acidentes, cirurgias ou por apresentarem enfermidades que deprimem seu organismo.
Pessoas com problemas como anemia, hemofilia ou doenças crônicas têm necessidade de transfusão sanguínea para que seu organismo se mantenha em equilíbrio e a doença possa ser controlada ou amenizada. Além disto, cirurgias de urgência de média ou grande extensão requerem transfusão sanguínea, em diversas situações, para estabilizar o paciente grave.
É diante desta realidade e premência, que os hospitais procuram manter disponível uma quantidade significativa deste líquido vermelho precioso ao ser humano, em seus bancos de sangue, porém não é sempre que isto é possível, pois o uso é maior que a provisão. Por este motivo que o doador é importante e que campanhas de doação são frequentemente realizadas. Apesar de muitas pessoas se proporem voluntariamente à doação, os bancos de sangue do País sofrem com a constante falta em seus estoques.
Campanhas para estímulo à doação são realizadas com frequência, como foi o exemplo das cidades de Borborema e Bauru (ambas em SP), em abril e fevereiro, respectivamente.
Doar sangue é seguro, pois não causa prejuízo algum ao doador e ele é avaliado clinicamente antes do procedimento, constatando sua boa condição de saúde. Os materiais utilizados são estéreis, descartáveis e os equipamentos com tecnologia de ponta. Os profissionais são especialistas no procedimento e cuidam do doador. O sangue colhido passa por várias análises garantindo sua adequação para uso e que não contém microrganismos ou substâncias que possam prejudicar o receptor. Após a doação, o doador é acompanhado e recebe um lanche para restabelecer as energias. O sangue doado não fará falta ao doador, pois o organismo desencadeará sua reposição logo após o evento.
A doação de sangue pode ser realizada por qualquer pessoa desde que tenha entre 18 e 60 anos de idade, peso acima de 50 Kg e boas condições de saúde. Os doadores devem alimentar-se antes do procedimento, as mulheres não podem estar grávidas e tampouco amamentando, e todos, no dia da doação, devem ter dormido ao menos 6 horas. Um documento para identificação do doador é necessário, como por exemplo, o documento de identidade.
Este ato solidário traz inúmeros benefícios ao doador, experimente! Fará bem a você e ao próximo.
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