Podemos até dizer que é bem mais real!
Vejamos de onde tirei esta ideia: é que a situação econômica não anda lá estas coisas para ninguém — pelo que tenho visto nas entrevistas e nos depoimentos nos telejornais e nos programas de rádio sobre economia global e principalmente aqui no Brasil.
O que ouso sempre é que, pela falta de dinheiro geral em todo lugar e em todas as casas, as pessoas estão se tornando mais e mais “amistosas entre elas e cooperativas” para fazer do Natal uma festa que traga de volta o conceito do verdadeiro espírito natalino que ficou empoeirado por mais tempo do que deveria.
Sem muita grana, ou posso dizer quase nenhuma, para compras e mais compras, presentes e presentes de grande valor, o estar mais “presente” tornou-se a bola da vez. Passou a ter mais sentido nestes tempos onde “o verdadeiro espírito da coisa” nos lembra de que o momento é o de estar. E de estar próximos, junto com quem nos faz bem, com quem nos traz alegria, bem-estar, não pelo que pode nos oferecer de bens materiais, mas pelo que pode nos proporcionar com sua própria presença, com sua conversa, suas histórias ou mesmo com nossas lembranças e todas as vivências que já tivemos e que sempre estarão em moda e vivas nas rodas de bate-papo.
Nas famílias e nos amigos mais chegados, estão fazendo uma proposta bem simples para não deixar que a festa perca o brilho ou simplesmente não aconteça. Assim sendo, as “vaquinhas familiares” estão a toda por todos os lados. Cada um leva uma coisa, cada um leva uma cestinha de cerveja, um vinho, uma champanhe e assim por diante.
Desta forma, todos poderão estar juntos e comer, beber e com alegria confraternizar com o que há de melhor para todos no melhor espírito de Natal, o que nos unirá mais que nunca, mais que nada, simplesmente o verdadeiro Natal, a união dos que preferem estar juntos em nome daquilo que realmente importa: a amizade e o benquerer.
Então, esta sim será a reunião com o espírito de Natal de todos, onde a vivência da simplicidade do nascimento de Jesus estará bem próxima de nós como deve ser, dividindo alegria e o pão, assim como o carinho e a amizade.
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