Ogum é o Orixá da guerra, aquele que abre caminhos e toma a iniciativa. É visto como um guerreiro forte e justo. Coragem e nobreza fazem dele um orixá admirado por todos aqueles que se inspiram na energia da ação, do ímpeto e da sabedoria.
Assim como os outros orixás conhecidos no Brasil, ele veio junto com os povos africanos que já o cultuavam e veneravam na África. Ele está presente nas religiões afro-brasileiras Candomblé e na Umbanda.
Em ambas as religiões, ele é representado pela imagem de um guerreiro negro, forte e com uma espada na mão. No Candomblé, ele normalmente é representado com roupas azuis escuras e na Umbanda, com roupas vermelhas. Em alguns terreiros de Umbanda, se usam estátuas católicas no lugar de estátuas de orixás para fazer o sincretismo com a cultura trazida pelos portugueses para cá. Nesses casos, no lugar de Ogum, podemos encontrar a estátua de São Jorge, que é o santo que tem as mesmas características do guerreiro Ogum.
Seja como Ogum ou como São Jorge, ele é guerreiro. Por isso, é associado a elementos e símbolos pertinentes a essa ocupação. Espadas, objetos de ferro, armaduras e outros aparatos de soldados podem ser relacionados à energia desse orixá.
Já em relação aos elementos da natureza, que é uma parte importante das religiões afro-brasileiras, Ogum é associado a abrir caminhos e as linhas de trem que cortam a natureza. Ele é o poder do ferro que abre caminho em qualquer terreno que se possa imaginar. Estradas e linhas de trem podem ser lugares propícios para se conectar com a energia desse orixá. Por isso, muitas pessoas pedem ajuda a Ogum quando sentem que suas vidas precisam de caminhos novos para serem abertos.
Seja no Candomblé, na Umbanda, ou independente de qualquer religião, Ogum ajuda aqueles que têm a coragem de assumir os seus destinos e não temem encarar os desafios da vida de frente e de forma objetiva. Se inspire nesse orixá e verá como todos os problemas podem ter uma solução e para tudo sempre há um caminho a ser seguido. Ogum iê!
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