Muitas vezes vamos por aí com tanta pressa para preencher o nosso vazio emocional, deixado pelos rompimentos amorosos, que acabamos expondo nossas carências mais íntimas à insensibilidade daqueles que não sabem respeitar esses momentos de infinita carência. E nos machucamos. Às vezes, até mais do que quando tivemos a ideia de dividir com o outro essa nossa fragilidade e amargura – a dor do desamor.
É hora primeiro de buscarmos em nós, nas pequenas coisas, o que nos dá prazer, mesmo que seja com grande esforço.
Compensar cada passo, cada olhar, cada busca. Encontrá-las é só uma questão de tempo e preparo para recebê-las. Acredite: elas acontecem.
Recomece!
Talvez o amor por você, ou pelo outro, tenha se desgastado e você nem percebeu. Assim como os amigos que tem à sua volta podem ser em número bastante elevado, mas podem não ter as qualidades que o farão reabastecer-se em vitalidade e carinho.
Carregamos pontos fortes dentro de nós. As chamadas tendências que, às vezes, só depois de muitos anos é que descobrimos. Pintar, ler, escrever, tocar um instrumento pode ser a grande descoberta da sua vida. Aquela arte que estava lá dentro de você, escondida. E, de repente, torna-o feliz por inteiro. Pronto para o recomeço desconhecido aparentemente, mas um gigante mágico numa descoberta feliz.
É comum responsabilizarmos o outro pelo nosso bem-estar, mas temos que nos convencer de que o outro pode nos acompanhar em nossas conquistas, mas não fazê-las por nós.
Ainda: temos que ser a nossa melhor companhia!
Vamos aprender essa lição e ensiná-la a quem ainda não aprendeu.
Confira também: