Hoje muitas pessoas, no mundo todo, reclamam ou vivenciam a solidão. Mesmo em uma era incrivelmente tecnológica com tantos recursos voltados a comunicação e interatividade, as pessoas continuam tristes e até mais sozinhas do que antigamente. Como uma nuvem negra, a solidão se apossou de muitas mentes e corações, levando as pessoas a adotarem cada vez mais um comportamento isolado, depressivo e alguns casos até suicida.
Aprendemos desde pequenos a criar estereótipos fantásticos, pseudo perfeitos e felizes, que nos distanciam cada vez mais de nossa verdadeira essência e sentido pessoal. Somos forçados a vender uma imagem pessoal sólida, quando na verdade nos sentimos vazios, triste e infelizes. Não somos ensinados a encarar os problemas de maneira leve e racional, e muito menos desenvolvermos autocompaixão.
Isso mesmo, você pode errar! Você é um ser em processo de aprendizado e evolução, necessita conhecer e ser estimulado a entender cada peculiaridade existente dentro do seu corpo multidimensional. Ame-se, perdoe-se, a vida é um jogo de tentativas, onde acertamos ou erramos, e isso faz parte de nossa condição humana.
Não existe fórmula pronta para transformar a sociedade ou instaurar a felicidade plena, a única coisa que precisamos é cuidar muito bem de nosso microcosmo (nosso corpo e alma) e paralelamente oferecermos o nosso melhor para o macrocosmo (sociedade, país, planeta, etc). Pense bem, se você não se apoiar, não se amar e não se perdoar, como poderá fazer isso por alguém? O que verdadeiramente você estará oferecendo para as pessoas nas quais você convive?
Mais do que nunca, a autocompaixão e cuidado pessoal precisa ser disseminado. É preciso gritar aos quatro cantos que não somos deuses perfeitos e intocáveis, como os modelos passados nas TVs e nos perfis de suas redes sociais. Somos sim lindos seres em processo de aprendizado e evolução, dotados de capacidades e potencialidades especialmente divinas, basta resgatá-las e cultivá-las dentro de nós.
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