Quando falamos em cura pelas imagens mentais ou visualização, estamos falando que isso é possível a pessoas que são abertas e crentes nas imagens. São pessoas emocionais e que se deixam facilmente ser conduzidas através da imaginação.
E quanto as pessoas mais racionais?
Com certeza, estas pessoas não se deixam ser levadas. São mais desconfiadas, resistentes, não relaxam. Podem até tentar, mas logo se dispersam, se irritam e já enviam um sinal ao subconsciente: onde estas besteiras podem me levar?
Assim, podemos tratar estas pessoas da mesma maneira? Podemos usar um só método para todas? Claro que não! Temos que respeitar estas diferenças e adequar a cada uma delas um tratamento específico.
YOGANANDA diz que a autossugestão é ineficaz para quem possui caráter muito forte. Devemos então estimular nestas pessoas a determinação, a força de vontade, fazendo com que elas se dediquem a um trabalho e se esqueça da doença.
Portanto, os métodos de autossugestão não funcionam com pessoas tipo intelectuais, ou seja, podem sim ser curadas, mas se forem persuadidas com argumentos filosóficos, que explicam o poder que a consciência tem de dominar o corpo físico. Tanto naqueles ricos em imaginação, como nas pessoas intelectuais tentamos estimular o mesmo objetivo que é a energia vital, entretanto, de formas diferentes.
Somado a todo tipo de cura, não adianta qualquer terapia se o comportamento deste ser não segue determinados princípios, afinal, como curar quem sente ira, complexo de inferioridade, ignorância, desesperança, orgulho, incredulidade, arbitrariedade, tendências materialistas excessivas?
Antes, devemos considerar todas estas citações também como doenças que precisam ser tratadas.
Devido à ignorância, transgredimos as leis da harmonia interior. Portanto, antes de curar o corpo por qualquer método, façamos uma reflexão: como estão os nossos pensamentos?
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