Há alguns dias, num processo mediúnico com o Mestre Jesus, ele me falou sobre hesitação e me mostrou, em visões, situações de minha infância onde hesitei em alguns momentos e isso trouxe frutos indesejados em minha vida em longo prazo. Então, resolvi conversar com você e te ajudar com esse problema.
A gente sabe que existe um comportamento social esperado de nossa parte. Pois é, ainda existe isso! E, por causa de uma sociedade tão preconceituosa, resistente ao diferente, acabamos sempre com um pé atrás e temendo agir naturalmente, ser quem somos sem restrições, repressões, enfim, sermos verdadeiros. Isso é um desafio que todos precisamos enfrentar neste mundo se o desejo é pela felicidade. Antes somos oprimidos para não sermos quem somos. Quando começamos a ser, recebemos pedradas. E, finalmente, ao vencermos as barreiras e conquistarmos os frutos de nossa verdade vivida e evidenciada, somos aplaudidos pelo êxito, olha a ironia!
Mas o caminho anterior é cruel. Você sabe que a vaidade fica tentando fazer de nós um reflexo da expectativa alheia, o medo também faz isso, tenta nos frear com a ilusão de proteção. Nos segura e alega ser isso o melhor, pois está apenas tentando evitar um mal pior. Não é assim que nos ensinam desde pequenos? O medo é passado pra nós como um aliado, quando na verdade é o pior dos inimigos.
Daí, na experiência da vida, perante o que queremos e faz pulsar positivamente o coração, hesitamos. Por medo, por vaidade, por orgulho. Porque, se eu me deixar gostar do que gosto e ser quem sou... O que vão pensar de mim? E, com medo do juízo alheio, nos sentenciamos à inércia referente ao que desejamos. E quantas vezes a vida nos coloca perante oportunidades almejadas, mas não as abraçamos por hesitação? Você já passou por isso e eu também. A gente deseja e, quando o universo finalmente nos presenteia com a chance de viver aquilo, não fazemos, não vamos, não vivemos, por medo.
A hesitação não é nada mais do que o medo, a força que segura e nos impede de viver pela desculpa da autopreservação. De quê? Da vida? Das experiências? Das realizações? É disso que a hesitação nos protege? Então, ela é ruim e não boa. Só que, depois, a nossa parte orgulhosa que nunca admite agir contra a própria felicidade, lamenta por não viver o que quer, se vitimiza, se amaldiçoa dizendo que não tem sorte... Ai, coitadinho de mim que não tive oportunidade!
Mas não é bem essa a verdade, viu? É só puxar o histórico e ver lá um monte de hesitação, de escolhas de autorrepressão por vaidade, medo, orgulho, frescura. Por trás de todo cara ou mulher sem sorte, existe um alto nível de hesitação, medo, covardia, falta de atitude em bancar o que quer, o que gosta e viver aquilo sem pudor, sem se segurar. Porque quem se segura afirma a si mesmo que não merece viver o que almeja.
E, nessa ação energética interior, a vida, que é mero reflexo, fecha os caminhos para você. Se a pessoa não se deixa ir, ela também não vai. Para quê Deus vai perder o tempo Dele ajudando com oportunidades se o sujeito não pega? Melhor deixar tudo como está. Então, reflita sobre isso, o ano está acabando, é hora de rever certos comportamentos.
É hora de ser ousado e se arriscar pela sua felicidade. E, quando você vencer essa hesitação medrosa, vaidosa, ridícula, carregada de um orgulho destruidor, vai descobrir que viver o que gosta, ser quem é, se deixar desfrutar do que sua alma quer vale a pena o desafio, os pequenos riscos, as oposições e as caras feias. Se é que ocorrerá isso! Pois muitas vezes tememos uma oposição externa que na verdade já é a nossa própria para conosco mesmo. Pense nisso.
Que o Amor nos cure!
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