Desde o início dos tempos, os seres humanos sempre foram fascinados pelas estrelas e pelos planetas presentes na imensidão do céu. Um bom exemplo disso é o monumento Stonehenge, na Inglaterra, construído há mais de 3.000 anos, para observação da posição dos astros. Embora as práticas da Astrologia e da Astronomia tenham raízes em comum, há uma distinção importante entre essas duas técnicas.
O que é Astronomia?
Astronomia é o estudo do Universo e de todo o seu conteúdo fora da atmosfera da Terra. Os astrônomos examinam as posições, movimentos e propriedades dos objetos celestes.
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Existem muitos ramos específicos dentro da Astronomia, como a Astronomia Observacional, a Radioastronomia e Astronomia Estelar, que estuda alguns aspectos sobre a formação e a evolução das estrelas.
O que é Astrologia?
Já a Astrologia se propõe a estudar como essas posições, movimentos e propriedades influenciam os traços comportamentais das pessoas e eventos na Terra. Muitas pessoas usam argumentos científicos para defender essas influências, como os campos eletromagnéticos, mas a comunidade científica já refutou essas afirmações.
Também é considerada uma superstição, pois os estudos da Física moderna não conseguem comprovar a influência entre o posicionamento dos planetas e os eventos no planeta Terra. Isso nos impossibilita verificar se questões do comportamento humano, de fato, acontecem.
Críticas à Astrologia
A Astrologia atualmente é vista por grande parte das pessoas como uma forma de proporcionar entendimento sobre características da personalidade humana. Por muitos milênios, o desejo de melhorar as previsões astrológicas foi uma das principais motivações para teorias e observações astronômicas.
Os signos do Zodíaco são atribuídos às pessoas, segundo a Astrologia, com base em suas datas de nascimento. Os signos se correspondem às datas da seguinte maneira:
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Áries: entre o dia 21 de março e o dia 20 de abril;
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Touro: entre o dia 21 de abril e o dia 20 de maio;
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Gêmeos: entre o dia 21 de maio e o dia 20 de junho;
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Câncer: entre o dia 21 de junho e o dia 22 de julho;
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Leão: entre o dia 23 de julho e o dia 22 de agosto;
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Virgem: entre o dia 23 de agosto e o dia 22 de setembro;
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Libra: entre o dia 23 de setembro e o dia 22 de outubro;
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Escorpião: entre o dia 23 de outubro e o dia 21 de novembro;
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Sagitário: entre o dia 22 de novembro e o dia 21 de dezembro;
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Capricórnio: entre o dia 22 de dezembro e o dia 20 de janeiro;
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Aquário: entre o dia 21 de janeiro e o dia 18 de fevereiro;
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Peixes: entre o dia 19 de fevereiro e o dia 20 de março;
Mas a comunidade científica e os estudos astronômicos já comprovaram que as constelações mudaram de posição durante milhares de anos.
Conheça o signo dos maiores astrônomos da história
Ou seja, o caminho percorrido pelo Sol ao longo de doze meses é iluminado por 13 constelações do Zodíaco (incluindo Serpentário, que supostamente seria o 13º signo), não 12, o que é ignorado pela visão astrológica.
Berço da Astronomia
A Astrologia continuou a fazer parte da ciência dominante até o final dos anos 1600, quando Isaac Newton demonstrou alguns dos processos físicos pelos quais os corpos celestes se afetam mutuamente. Ao fazer isso, ele mostrou que as mesmas leis que fazem, digamos, uma maçã cair de uma árvore também se aplicam aos movimentos da esfera celeste.
Desde então, a Astronomia evoluiu para um campo completamente separado da Astrologia, no qual as previsões sobre os fenômenos celestes são feitas e testadas usando o método científico.
Astronomia e Astrologia se relacionam, sim! Entenda como, aqui!
Em contraste, a Astrologia é agora considerada um passatempo e uma crença sem comprovação científica — e milhares de pessoas ao redor do mundo se baseiam em conselhos de astrólogos e publicações de Astrologia para fazer experiências profissionais, médicas e interações pessoais importantes, como qualquer fé.
De toda forma, a Astronomia e a Astrologia são de grande importância para o desenvolvimento cultural humano. Ainda que não sejam complementares, também não são opostas, visto que uma se trata de ciência, e a outra tem a ver com fé e crença. Então é possível, com base em nossa visão subjetiva de mundo, considerar quais delas fazem sentido em relação àquilo que acreditamos sobre a vida.
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