Desde os primórdios, quando ainda não haviam mapas, telescópios ou qualquer equipamento sofisticado, o homem busca compreender sua relação com o cosmos.
O homem das cavernas, já entalhava as fases da lua em chifres de renas, afim de planejar sua vida em harmonia com a natureza e adaptando-se ao ambiente.
Percebeu desde cedo a relação entre as energias animal, humana, vegetal e celestial, de modo que ao registrar as fases da lua, formou uma astrologia básica que servia de ferramenta para determinar ciclos de colheita e caça.
Consciente das fases da lua, também foi capaz de perceber o aumento de nascimentos com a lua cheia. Ou relacionamentos mais felizes iniciados na lua crescente, bem como a diminuição da seiva das árvores na lua minguante, o que lhe facilitava o corte e a secagem.
Com o avanço da tecnologia, permitiu-se sofisticar as pesquisas e descobertas para que o homem também pudesse viver em harmonia, o marido com a esposa, o pai/mãe com o filho, homem com animais, seres espirituais com seres físicos até que, com esta evolução, somos capazes de definir qual o melhor momento para importantes decisões de negócios, para marcar um casamento, para nos mudarmos de residência ou de trabalho, para comprarmos ou vendermos um bem, para viajarmos, entre muitas outras respostas que podemos obter através da astrologia nos dias de hoje.
A maneira como os astros influenciarão a vida de um indivíduo pode ser descrita pelo seu mapa natal, que consiste numa imagem congelada dos corpos celestes no momento de seu nascimento, visto do ponto exato onde o indivíduo nasceu.
Os mapas astrológicos são apresentados em forma de círculo, pois também mostram a parte oculta do céu, abaixo do horizonte. Este círculo foi dividido em 12 partes iguais chamadas “Casas”. Cada casa corresponde a um signo do zodíaco e governa um assunto específico como personalidade, finanças, estudos, família, romances, saúde, etc.
A medida que os planetas se movem e giram pelo céu através dos signos zodiacais, criam aspectos de graus matemáticos entre si que nos afetam e mudam nossas energias. E nós reagimos a essas vibrações e ritmos cósmicos, assim como a natureza.
No entanto, a astrologia não se limita à leitura do mapa natal. Quando duas pessoas se relacionam, por exemplo, formam um mapa de relacionamento conhecido por “Sinastria”, que tem uma combinação específica, que revela a história do casal, ou da dupla, pois energias diferentes são ativadas em nós pela interação com os outros.
Como os resultados destas combinações específicas podem favorecer ou desfavorecer as necessidades emocionais, físicas e mentais dos envolvidos, esta é uma vertente da astrologia que rende muitas considerações e assunto. E justamente por termos pouca literatura sobre o tema, disponível em português, o próximo artigo abordará de modo mais específico o que é conhecido sobre esses mapas focando, principalmente, os Aspectos do Amor. Aguarde!
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