Vinícius: O que fazer quando a realidade nos confronta?
Elohins: Sorria para ela.
Vinícius: E se ela for bem desafiadora?
Elohins: Sorria novamente, só que desta vez com um sorriso mais aberto. E a cada vez que ela se mostrar mais ameaçadora, o seu sorriso deve ser mais largo. Porque embora todos vocês ainda não compreendam com exatidão física e visceral, a realidade é mera projeção daquilo que nutrem interiormente. Pois bem, então se ela representa o vosso reflexo vibracional, logo ela não “é” sobre vocês e não vos domina como costumeiramente pensam que domina. Se ela é a pronta resposta da perfeita matemática do Universo, então o que sugerimos é que mudem a equação de forma a torná-la favorável a vocês.
Vinícius: E isso mudaria a realidade em volta?
Elohins: Se tiverem a coragem de sorrir para aquilo que vos amedronta no externo, estejam certos de que terão alcançado a fé necessária que literalmente descrê naquilo que se nota no “visível”. Vocês falam de fé e força interior para mudar as coisas em volta e concordamos com vocês, no entanto, se sorrirem a cada vez que são desafiados pelo que quer que seja, terão praticado a mais pura das vibrações quanto a mudar realidades, claramente descrita por Cristo: Devolvam o mal com o Bem. E diríamos mais: Pois ao rebater o mal com o Bem, ele será obrigado a converter-se na natureza vibratória do Bem que vocês enviaram.
Cessem isso de “temer”, não há mau nenhum ocorrendo lá fora que não esteja sendo criado por vocês e se é desta forma que acontece, então vocês têm o total poder sobre isso. E se têm o poder sobre isso, então não compreendemos o porquê do medo. Se sabem que são os autores não deveriam ter medo. Seria como se um escritor tivesse medo da própria história, mas ele não tem, pois sabe que o domínio sobre os fatos escritos e criados está em suas mãos, sendo assim, ele pode alterar tudo.
Se o medo é do que ocorre fora em relação ao que não está em vosso domínio vibratório, ou seja, as pessoas ou seres que compõem o contexto em que se encontram, dizemos de novo: Sorriam! Não porque isso irá mudar o Universo alheio, mas porque é a única coisa que podem fazer para que a vibração do contexto de outrem não interfira na vossa. O que ocorre fora de vocês definitivamente não vos diz respeito e então não há porque se importarem tanto. E se carregam os fardos da realidade alheia significa que saíram do ponto individual de criação e se colocaram à mercê do que não precisaria necessariamente vos afetar.
E cabe a vocês voltar a seu prumo. Cabe a vocês se acertarem consigo mesmos. E se parece difícil gerar esse acerto com sua própria energia, que dirá se tentarem fazer isso incluindo outros, não concordam? Se cultivarem o vosso Bem espalharão isso pelos quatro cantos do mundo e poderão com ele abençoar os outros. E mesmo que não consigam abençoar os outros com a vossa felicidade, pelo menos não serão contaminados pelo desacerto vibracional deles e no final, vocês terão feito algo de bom por si mesmos e pelo mundo. Nem sempre é necessário fazer o Bem ao outro para que se sintam na execução desse Bem. Se não expandirem com o outro o mal que ele mesmo cria sobre sua própria vida e sobre o ambiente, estejam certos de que já estarão fazendo muito.
E no final, sorriam. Quando não puderem mudar as coisas, sorriam. Quando não puderem alterar certos quadros, sorriam. Quando não puderem se mover, sorriam. Quando não puderem arrumar a bagunça de vossa vida, sorriam. Quando se virem em estados onde a maioria temeria sobremaneira, sorriam. Pois se sorrirem, estarão dando um significativo passo para que o que está caótico se torne equilibrado. O sorriso é aceitação, fé e assentamento no Bem, na humildade de reconhecer que não se pode mudar o mundo e nem a realidade dos outros, todavia, pode-se mudar a própria. Sorriam e isso facilitará todas as coisas. Lembrem-se disso, simplesmente sorriam. Haja luz!
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