Peixes é o último signo do zodíaco, aquele que traz em si a compreensão de todos os outros signos. Regido pelo elemento água, o signo se caracteriza pela sua maleabilidade e mutabilidade. Por encerrar o ciclo zodíaco, Peixes é também o signo do renascimento e da renovação. Apesar de sua sensibilidade e perspectiva especial sobre a vida, Peixes também carrega a tendência de abandonar a realidade material por um mundo irreal, o mundo dos sonhos.
Um dos mitos que regem o signo é a história de Afrodite e Eros fugindo do monstro Tifão. Criado pela titã Gaia para atacar os deuses, Tifão era um gigante descomunal, que perseguia a deusa Afrodite e seu filho Eros, até que os dois se atiraram no oceano, o único local aonde Tifão não conseguia chegar.
Para guiar os dois deuses em seu reino, Poseidon enviou dois peixes unidos por um laço de ouro. Enquanto eram carregados pelos peixes até o fundo do oceano, Afrodite e Eros perderam o contato com a realidade. Passaram a habitar o mundo de seu subconsciente, o mundo dos sonhos e da fantasia.
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Ao retornarem em segurança à terra firme, muito tempo depois, os deuses transformaram os peixes numa constelação, como forma de agradecimento. Esse mito relaciona-se à tendência dos piscianos de fugirem da realidade e também trata da vastidão e profundidade do oceano alinhada à sensibilidade dos piscianos e sua capacidade de ver além.
Outro mito de Peixes está relacionado ao Cristianismo. O peixe é um dos primeiros símbolos cristãos, pois a palavra peixe em grego é ictis, iniciais de Iesus Christós Théos Ios Soter, ou Jesus Cristo Filho de Deus Salvador em grego. Os primeiros cristãos identificavam-se com o peixe para evitarem a perseguição religiosa. A compaixão e o auto sacrifício de Jesus Cristo relacionam-se a esse signo. Além disso, a atual era astrológica, a Era de Peixes, nasceu junto com a expansão da fé cristã.
Os mitos que cercam o signo de Peixes refletem as diferentes tendências dos piscianos. Para escaparem de uma situação difícil, a resposta dos nativos do signo é, muitas vezes, deixar o real para trás, assim como Afrodite e Eros fizeram ao entrar no oceano, guiado pelos peixes de Poseidon. Porém, seu cuidado e carinho sempre os acompanham, assim como os deuses que prontamente demonstram sua gratidão após a longa jornada.
O mito cristão reflete a sensibilidade pisciana, sua busca por conexão com o todo e seu desejo de cuidar de toda a humanidade. Assim como religião cristã surgiu da bondade e do sacrifício de Jesus, os piscianos desejam, acima de tudo, compartilhar com o mundo os melhores sentimentos que habitam seus corações.
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