Pois bem, outro dia vi num post no Facebook algumas fotos, muitas delas curiosas, sobre este tema e agora perto do dia dos pais pensei em escrever algo sobre eles. Falar do lado mais leve, que às vezes fica esquecido lá com as brincadeiras e jogos de nossa infância, pois na adolescência acabamos descobrindo que ele, o super pai, é só um ser humano e as questões começam a surgir e nem nós, nem eles sabem lidar com esta nova situação.
Voltando às fotos do Facebook, vi duas que me chamaram bastante atenção, na primeira uma criança agasalhada pela mãe, num dia comum, num jardim comum, com sol, flores e grama, tudo bastante normal em uma casa real.
Só isso, sentadas observando a vida! Porém, quem é o pai o todo poderoso que faz completamente o contrário da mãe quando cuida dos seus pequenos?
Na foto seguinte o mesmo jardim ou quintal. As mesmas florzinhas e a mesma grama e aquele mesmo sol. Mas ninguém acreditaria na quantidade minúscula de roupa que a criança estava vestindo.
Apenas um short e uma camiseta, o boné, o tênis e as meias. A bola me deu a impressão de estar rolando na grana por todo o jardim, mas a alegria ou talvez fosse a felicidade que eu via correndo solta entre eles.
Pois é, esta é uma das muitas diferenças entre estes dois seres que cuidam de nós têm entre si. Pai, esta figura tem um tempero diferente e muito mais leve, leva as coisas de forma mais fácil, sem tanto receio quando as coisas não saem tão bem quanto o esperado. Que um resfriado pode ser apenas um resfriado.
São eles que pegam mais leve em relação à quantidade de casacos e alguns alimentos a serem ingeridos mesmo nos finais de semana, afinal uma dor de barriga pode ser boa para limpar o organismo, vez por outra e nada mais. E claro acaba passando.
Cair, ralar os joelhos, até mesmo morder a língua, tudo faz parte da infância e quer saber tudo bem, fazer curativos também faz parte da vida familiar, mesmo que se chore um pouco. Ainda assim faz parte. Tem coisas que se não fizermos na infância e durante a adolescência muito dificilmente teremos a “bravura” de fazer na maturidade.
Quem nos incentiva a soltar as amarras para que possamos experimentar a vida com coragem e força suficiente, para curtirmos tudo que a fase da meninice traz, é ele, na maioria das vezes.
Esta figura é quem dá o impulso ao balanço do parquinho e quando pedimos — mais forte — é ele que dá esta forcinha a mais. É ele que nos coloca lá em cima no alto dos seus ombros, quem nos ajuda a pular por cima das ondas lá no mar; que joga a bola, aquele que ensina a jogar pingue-pongue, a soltar pipa e claro quem também põe ordem na casa e em todos que moram nela também.
Este é o cara que precisamos abraçar fortemente muitas vezes, não só nesta data, uma única vez ao ano, talvez várias vezes por dia, por todas as coisas que ele nos proporciona. Celebrar o privilégio de estarmos em sua companhia, como parceiro dos jogos, nas brincadeiras quando pequenos, e durante a vida e para a vida toda; seja lá pelo tempo que estas vidas durem.
Então para todos os filhos, que já são ou não pais, um alerta — aproveitem a data e o abracem apertado, troquem boas energia e vibrações e façam disto uma atitude que se torne gostosa e constante.
Fazendo isso com os pequenos, não só nas datas comemorativas, eles irão manter o hábito por toda a vida. Não podemos esquecer que somos o que aprendemos e o que experimentamos. Os adultos são sempre exemplos para os menores.
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