Por que fazer terapia?

O que você pensa sobre terapia? E o que você acredita ser um verdadeiro motivo (ou mais de um) para começar um tratamento psicológico, psiquiátrico, psicanalítico ou de qualquer outra natureza? Essas são perguntas pouco feitas por nós, em nosso dia a dia – na verdade, esses questionamentos surgem pouquíssimas vezes durante nossa vida.

Porém, talvez devêssemos pensar mais em nós mesmos e nessas possibilidades. O estresse da rotina corrida que a maioria das pessoas tem, com trabalho, obrigações com a família e os estudos, por exemplo, faz com que a mente e o corpo fiquem muito cansados. Esse cansaço prejudica, irrita, entristece e traz tantos outros malefícios.

Esses fatores, aliados à falta de paciência e instabilidade emocional, podem gerar conflitos familiares, no trabalho ou em relacionamentos amorosos, por exemplo. Então, por que não liberar nossa mente desses conflitos?

Trabalhar o estresse exacerbado e outros fatores em nós que podem estar em desequilíbrio ajuda a viver de forma mais saudável – não só em questão com as relações interpessoais, como também com a relação a si próprio.

Há, ainda, muitas pessoas que acreditam na ideia de que terapia deve ser feita apenas por pessoas com problemas psicóticos ou psicológicos severos, como depressão profunda ou demência, por exemplo. Esse preconceito precisa ser vencido, principalmente quando a depressão é o mal do século – por que, então, esperar que ela vire um problema gigantesco, se pode ser tratada antes?

A terapia tem muitas funções, mesmo que seja apenas aliviar o estresse do dia a dia – é aquela velha história de ter alguém para conversar. Portanto, seja qual for o motivo, com certeza, a terapia fará bem a você. Sim, é isso mesmo: todo mundo deveria fazer terapia.

Em pleno ano de 2016, com tanta exposição midiática (até para as pessoas consideradas anônimas), comparações físicas elevadas ao extremo, pressão para ter uma carreira profissional consolidada antes dos 30, comprar o próprio imóvel, construir uma família e tantos outros objetivos impostos pela sociedade, não é fácil se sentir bem consigo mesmo.

Ou seja, a terapia pode te ajudar muito a superar problemas, barreiras, medos e aflições, para viver de forma mais plena, segura, confiante e feliz. Mas como escolher a terapia mais indicada?

O primeiro passo é reconhecer a eficácia da terapia (seja ela qual for) e que você precisa dela. Sem entender e reconhecer esses fatos, talvez ela não seja tão proveitosa e benéfica para você – pode ser apenas perda de tempo. Afinal de contas, se você não estiver completamente entregue àquele momento, ouvindo, refletindo, falando e fazendo o que mais for necessário e proposto pelo seu terapeuta, você não sentirá todos os reflexos em sua vida.

Depois, você precisa entender o que precisa melhorar em você. Caso não consiga fazer isso sozinho, peça ajuda a uma pessoa muito próxima a você. A partir dessa informação, você conseguirá chegar a um profissional mais indicado. E, então, conversando com esse profissional, ele poderá reencaminhar você a um colega de alguma outra especialidade ou iniciar seu tratamento com ele próprio, se este for o caso.

Tudo depende do seu objetivo. Tudo depende do que você quer melhorar. Se você quer se sentir mais confiante ou se tem depressão, se é muito estressado ou se é muito sensível. Se você está desmotivado no trabalho ou se você tem alguma doença severa... Portanto, procure um profissional. Ele com certeza vai indicar o caminho certo para você.

Lembre-se de que a terapia não precisa ser aliada a um problema. Ela pode ser uma ótima forma de autoconhecimento, pode lhe ajudar a se expressar melhor e a entender melhor suas emoções, sentimentos e desejos.


Artigo escrito por Giovanna Frugis da Equipe Horóscopo Virtual.

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