Temos assistido, um pouco temerosos, ao grande aumento da violência em São Paulo nos últimos tempos. Ainda não temos uma posição certa sobre os próximos acontecimentos, nem se as autoridades irão, de fato, conter esta onda da melhor forma. Pensando nisso, resolvi tirar três cartas do Tarot de Crowley sobre esta questão. A saber:
1. Tema: 2 de Ouros (Mudança) 2. O que ajuda/atrapalha: Lua 3. Resultado em 6 meses: 3 de Ouros (Trabalho)
Considerei esta jogada bastante interessante pois, logo na posição daquilo que pode atrapalhar saiu a Lua. Esta carta fala de nosso inconsciente, da imaginação, dos medos, sonhos e emoções profundas. Dessa forma, me parece que, mais importante do que a violência física e palpável em si, é o medo coletivo dos habitantes desta cidade.
Ou seja, ao se deixarem impressionar pelas notícias - digo impressionar não no sentido pejorativo de não estar enxergando a realidade e sim naquele de nos deixamos levar mais por aquilo que nos traz mal-estar, do que por aquilo que nos alegra - essas pessoas realmente fazem a violência crescer ainda mais, posto que conferem mais força ao bandido que aos policiais, por exemplo. Já a carta do tema, o 2 de Ouros, fala de uma fase de transformações que já vêm acontecendo há algum tempo, por isso que parte da responsabilidade do aumento da violência vem de nós mesmos, quando alimentamos nossos temores com imaginações negativas a respeito da nossa própria segurança.
Por outro lado, este arcano também indica que a violência atual nasce de uma necessidade muito forte por mudanças e é bem provável que isso acabe nos levando para algo melhor, principalmente se soubermos ser flexíveis e adaptáveis.
Por fim, o resultado indica algo positivo em até 6 meses, pois o 3 de Ouros revela empenho em superar as provas atuais, com cooperação entre as pessoas e dedicação. Ou seja, haverá uma energia forte de renovação, que tentará superar os acontecimentos atuais e contê-los. Assim, posso dizer que a onda de violência será contida, mas que é importante que não nos deixemos abater por nossas desconfianças e receios. Nossa cidade será sempre o retrato fiel da imagem interna que temos dela. Que tal então visualizarmos algo mais agradável?
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