Quantas mulheres "Bibi" existem na vida real?
Mulheres apaixonadas que nem de longe percebem que vivem uma ausência total de limites.
Mulheres apaixonadas e doentes de amor cego... Seus relacionamentos não passam da fase de deslumbramento.
Na novela "A FORÇA DO QUERER", a personagem da atriz Elizangela (mãe da Bibi) comenta em uma cena: “Minha filha é movida por adrenalina. Ela precisa viver o muito. Ela precisa sentir-se muito amada, ela precisa amar demais, sofrer demais, chorar e se entregar demais... Ela mesmo admite: eu preciso amar grande!”.
Aliás esse "grande" também é a falta de bom senso e de discernimento nas suas análises. Na novela, a personagem odeia a policial, por acreditar que ela persegue o seu grande amor. Não são capazes de imaginar que é o marido que dá motivos para que a Justiça esteja rastreando os seus passos.
Navegam em um mar de inconsciência, baixa autoestima e ansiedade extrema. Por vezes, em alguns poucos rompantes de luz, pensam em sair da relação, mas logo voltam ao habitual vício.
Mulheres que se alimentam de uma montanha de emoções não são raras e nem todas são mulheres de bandido. Muitas mulheres são inteligentes e independentes financeiramente, mas em matéria de amor são completamente perturbadas e equivocadas.
Dão comida, sexo, amor, roupa lavada e até mesmo dinheiro... E em troca? No caso, a Bibi é bem tratada, mas não deixa de ser usada. Nos piores casos, existem as mulheres apaixonadas que são humilhadas e até espancadas.
Mulheres que amam demais precisam de ajuda para saírem de suas relações. O primeiro passo e o mais importante é a mulher querer sair, cair na real que esse amor lhe faz muito mal. Grupos de apoio funcionam muito bem nesses casos e seguem o mesmo preceito dos Alcoólicos Anônimos.
Não admita sofrer de amor. Amor não faz sofrer, e se faz sofrer deve ter outro nome, menos AMOR!
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