Comecei a namorar um homem maravilhoso. Ele é legal, bonito, temos várias coisas em comum, mas ele tem uma coisa que eu julgava ter e, depois que nos conhecemos, descobri que não tinha tanto: generosidade.
Ele não pode ver um menino de rua pedindo dinheiro numa lanchonete. “Lanche eu dou, dinheiro, não”. Na hora ele vai e compra um lanche para o menino. Já o vi dando de comer para várias pessoas na rua.
Comigo não é diferente. É um homem generoso em afeto, carinhos e sempre pensa em mim e nas minhas necessidades. Enfim, é uma pessoa generosa e um homem generoso. Lá pelas tantas, me peguei sendo generosa também.
Comprei uma coisa que a minha irmã queria e dei um lanche inteiro para uma criança na rua. Quando fiz isso, percebi que a generosidade do meu novo namorado tinha me contaminado. Eu estava mais generosa com o mundo porque ele é generoso comigo.
Definitivamente, é a corrente do bem. Quando alguém faz algo de bom para gente, aquilo se acumula. O comportamento fica mais normal e acabamos mesmo passando isso adiante. Isso pode acontecer com a generosidade, com a honestidade, com o amor.
Todos os bons sentimentos, aquilo que queremos tanto ver no mundo, precisam sair de nós mesmos, como disse Gandhi: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”. A generosidade é uma delícia, quando é verdadeira.
Quando vejo alguém feliz porque recebeu algo que eu dei ou proporcionei, minha alma se enche de alegria. Não é uma alegria falsa, do ego e nem um “cumpri minha obrigação”, mas como se algo tivesse cheinho em mim. É muito bom.
Eu gosto de estar mais assim. Sei que para tudo tem um limite, mas estou adorando encontrar esse meu novo lado e passar essa coisa boa para frente. Espero que outras boas características também me contaminem e que a minha generosidade também contamine outras pessoas. A corrente do bem da generosidade, é só começar.
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