Ai ai, a vida! Esse monte de acontecimentos que, cada dia mais, provam que só vêm mesmo para nos ensinar alguma coisa. E de lição em lição nos formar em caráter e em evolução pelos séculos e séculos, amém.
Tempos atrás me vi em um dilema. Terminei uma relação amorosa – ou melhor, fui terminada – e logo em seguida conheci uma nova pessoa. Mas como, pensei eu? Eu, que aprendi que precisamos sofrer por meses por alguém? Eu, que aprendi que o certo é não esquecer um amor com um novo. Pois bem, mas esse novo é bem melhor e maior. Muito, muito mais legal.
Não, não estou falando mal do ex. Eu entendi, depois de um pequeno período de apego, que tudo bem. Que ele deve lá ter as razões dele. Que não posso forçar uma pessoa a ficar comigo se não é isso que ela quer. Beleza, passou. Mas a rapidez do novo acontecimento me fez pensar como nos apegamos ao passado, principalmente quando ele era bom.
Era um bom relacionamento. Não tivemos brigas, mas algo se perdeu em determinado momento. Não sei, nunca saberei o que realmente aconteceu, mas era bom. E quando é bom, é mais difícil deixar ir embora, mesmo que um melhor esteja batendo à porta. Ficamos mais apegados ao que foi realmente bom, e foi bem mais complicado do que terminar relacionamentos ruins que tive antes desse.
Então pensei: será que a máxima a qual diz que Deus nos tira algo porque tem coisa melhor, é mesmo verdade? Pois é, não é que é? E talvez não seja Deus, mas as mudanças que nós mesmos nos impomos por meses a fio.
Esse fim de relacionamento me fez repensar muitas coisas. Mudei tudo. Mudei o esquema de trabalho, mudei a decoração da casa, mudei até a cor do meu cabelo. Ou seja, já existia uma mudança interna que precisava acontecer e que não estava acontecendo. E quando ela aconteceu, realmente aquele passado não servia mais, não encaixava. Precisei realmente parar e pensar. Viver um luto que não foi só pela relação em si, mas também pela Andrea que eu estava deixando se transformar.
Sim, provado, não só por esse fato, mas por outros, que quando Deus fecha uma porta, ele abre um par de janelas francesas brancas que dão para um belo jardim. Estou feliz na minha nova relação. Feliz como eu sempre quis estar. Então sim, é tudo verdade. Não se prenda ao passado, por mais que ele pareça legal. Deixe o sol entrar em sua vida! É bem mais divertido.
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