O livre arbítrio é o ponto fundamental na jornada do espírito. É inevitável que façamos escolhas em todos os aspectos da vida. As consequências das decisões certas ou erradas, vão refinando o nosso discernimento.
Para que nos tornemos “craques” em decidir- o maior objetivo do espírito- passamos por experiências que fazem com que desenvolvamos habilidades diversas, nos tornando mais “inteligentes e espertos”.
Para sermos honestos, por trás de nossas relações interpessoais coexistem a competição, a inveja e a crítica.
Não seria possível ter sentimentos generosos para com o outro, se nem ao menos reconhecermos nossas “partes rejeitadas”. Assim, o “ego” recebe compensação ao falar mal do outro.
Por outro lado, a falta de consciência clara permeia as relações afetivas, uma vez que a cultura induz às idealizações. Não dá para ser espontâneo buscando o ideal.
A ilusão é uma interpretação errônea do que se passa. Sendo realista, não é possível se entregar a alguém e ao mesmo tempo estar sendo lesado por ele. A ilusão invariavelmente traz a verdade à tona, através da decepção.
Já na idealização atribui-se a alguém qualidades de perfeição e de idolatria, colocando a pessoa em um plano acima de si mesmo.
Enquanto permanecemos infantis, a ilusão nos proporciona um “pseudo conforto” mesmo que fugaz.
Nosso ego nos fornece consolos bastante populares, tais como: julgarmo-nos insubstituíveis; a “punição divina” a quem nos machucou e, atribuindo à “lei de causa e efeito” o poder de um mecanismo de vingança de nossas mágoas.
Para enxergar a realidade é preciso ser maduro o suficiente para enfrentar as próprias fragilidades. As situações que criamos com as pessoas que nos rodeiam existem providencialmente para que vejamos claramente como nos tratamos.
A honestidade, o respeito e a compreensão com nossos verdadeiros sentimentos e limites seriam a solução para a paz com todos.
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