Vamos à oitava Lei Cósmica que é a Lei da Relatividade, que determina que não há nada absoluto, a não ser a própria lei.
A consciência adquire discernimento através dos contrastes. Só enxergamos a luz se houver o escuro, percebemos o que é bom se experimentarmos o mal. A dualidade é providencial no laboratório da dimensão física.
Einstein através de sua observação lúcida concluiu que tudo é condicional. Tudo depende do referencial, das circunstâncias, das pessoas envolvidas, do momento, das necessidades, dos interesses, e de múltiplas outras condições. Saber de suas pesquisas e conclusões, embora complexo, certamente amplia nossas percepções.
Não há respostas definitivas sem se considerar as contingências que envolvem determinada questão. Uma resposta que deu certo em algum momento, não será a solução em outro. Tudo muda, conforme falávamos na Lei da Transformação, e pede atualização.
Se cada um de nós, indivíduos que somos, temos percursos, recursos e processos completamente diferentes, como podemos esperar e impor padrões de conduta?
No livro: “Terapia gestáltica e a inversão da queda” de Alejando Spangenberg, nos permite avaliar a importância do ângulo de visão: “Um bosque sendo visitado por pessoas com interesses diferentes tais como: um casal de namorados, um caçador, um botânico e um fugitivo. Sem que entremos em detalhes, é obvio que a forma de perceber e organizar os dados do meio em que estão será diferente, segundo as necessidades de cada um. Enquanto que um determinado lugar será escolhido para um, para outro poderá ser visto como perigoso, portanto, evitado”. Uma das frases atribuídas a Einstein diz que aquilo que não se enxerga não existe.
Temos inúmeros conceitos herdados que nos amarram. Criticamos as atitudes dos outros por não refletirmos sobre a diversidade e por isso não admitimos determinadas atitudes como se fossem erradas, porém esta rigidez de conceitos causa consequências desagradáveis. Quando julgamos, acabamos agindo conforme reprovamos.
Você já prestou atenção, toda pessoa que critica repetitivamente aquele que bebe, se droga, fuma ou trai acaba fazendo o mesmo?
A sabedoria oriental fala “do caminho do meio”, ou seja, quando temos posturas de extremismo, acabamos atraindo o outro extremo. Por exemplo, quando temos uma educação exageradamente rigorosa que prima por honestidade ou por perfeição, acabamos sendo desonestos e imperfeitos e a própria rigidez leva também à culpa.
Refletir sobre estas coisas deve nos tornar pessoas mais flexíveis, menos intolerantes e mais autenticas! E disto o mundo está precisando!
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