Hoje eu quero falar de sonhos e aproveito para compartilhar algo que aconteceu comigo. Nada melhor do que começar 2018 falando de sonhos. Como é bom sonhar e importante também! Às vezes a gente se esquece disso. E só quando abandonamos os sonhos, mesmo que seja por pouco tempo, é que percebemos o valor que eles têm e a força para nos mover em frente.
Os sonhos são a pré-pavimentação de nosso amanhã. Quando sonhamos, é como se planejássemos nossa vida futura e nos déssemos motivos para continuar nos empenhando, caminhando e evoluindo. Quando temos objetivos ou metas em nossa vida, nossa existência ganha um sentido a mais. Claro que o mais importante de tudo é viver o agora. Basear nossa vida em um futuro possível e desejável não é nada saudável, visto que um amanhã feliz é feito de um hoje bem vivido. Sem hoje, sem amanhã.
Por outro lado, não podemos ignorar a importância de nossos sonhos. Quando temos sonhos grandes, por exemplo, movimentamos dia após dia as nossas forças e capacidades rumo à conquista deles e isso nos faz crescer muito. Ter metas (porque sonhos nada mais são que isso) é criar estímulos em nós ao progresso. Esse significado que os sonhos dão, torna a nossa vida mais temperada e colorida. Observe uma pessoa sem sonhos, sem objetivo, sem algo que a inspire no quesito conquista ou realização, ela é morna, sem sal, sem motivação e sem brilho.
Nossos sonhos são anseios do espírito, é através deles que expressaremos nossa plenitude interior e nosso poder criativo na construção das nossas experiências. Através das quais experimentaremos a plenitude do existir. Só que podemos em determinado momento abandonar os nossos sonhos. Seja por desmotivação, desânimo, falta de fé ou mesmo porque estamos tão ocupados que nos esquecemos de nossos objetivos. Isso aconteceu comigo. Há alguns dias eu senti uma apatia que não é normal quando o assunto sou eu. É raríssimo eu me sentir assim. Ao fazer o exercício do bicho para entender o que estava acontecendo, ele surgiu demonstrando em movimentos limitados que eu havia tirado dele suas “asas” no momento em que larguei os meus sonhos de lado por causa da rotina tão corrida e tantos afazeres. E eu entendi o recado. Cortar a energia de motivação pela realização dos sonhos faz com que percamos aquele prazer pela vida, aquela energia forte que nos alimenta e nos faz tão bem.
Por isso, eu digo a você hoje, não se esqueça dos seus sonhos. Eu sei que às vezes o tempo passa e determinadas coisas parecem que nunca vão acontecer. Sei também que o cenário pode ofuscar nossa fé e nos fazer pensar que é impossível, afinal, como eu terei uma vida “x” em uma realidade tão “y”?
Pensar em como é bem típico da mente humana que procura estratégias e meios para conseguir resolver as coisas (é um mecanismo de sobrevivência). Só que a gente precisa dosar isso. Para que a mente não sabote nossa fé. Basear-se demais no real pode ser perigoso para os nossos sonhos, uma vez que somos nós que os criamos a partir da nossa energia e não da realidade. Ela, apenas responde. Mas tudo tem seu tempo e seu processo. O que eu sei é que a única coisa com o poder de nos derrotar no caminho da conquista de nossos objetivos é a nossa desistência. Nada mais pode. Em todos os cantos vemos casos de pessoas que superaram tudo em um meio estéril muitas vezes. E se realizaram. E conseguiram chegar lá. Você é tão capaz quanto qualquer outro ser humano deste mundo. E pode ter resultados incríveis também.
Mas manter a chama viva dentro de você é uma tarefa diária sua. Eu também tenho essa tarefa em relação aos meus sonhos. Resgate seus sonhos, enquanto você estiver vivo, tem chances de se realizar nesta vida, seja em que área for. Mas você precisa crer e claro, trabalhar muito em prol disso, sem desistir, sem reclamar ou se aborrecer por causa da realidade, apenas foque e siga em frente. Lapide-se, transforme-se dia após dia e perceberá que o movimento em prol da realização dos sonhos é o que te enche de vida, de juventude, alegria, entusiasmo e plenitude. Vale a pena sonhar, porque tudo é possível, mas só quando cremos e fazemos por onde.
Crer é a chave!
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