Estamos vivendo dias de profundas mudanças em nosso planeta. A mídia noticia uma série de eventos o tempo todo. Claro, a maioria não é positiva. Mas não é porque acontece mais coisa ruim do que boa. É porque o ruim impacta mais, dá mais audiência, portanto é mais disseminado. E isso a gente comprova nas redes sociais. Fala-se tão mal da mídia televisiva, autua-se tanto essa rede de comunicação por noticiar o lado ruim e inflamar o medo na sociedade! Entretanto, as pessoas fazem o mesmo tipo de divulgação no Facebook.
Então, numa observação simples e lógica, conclui-se que a TV mostra o que chama a atenção do povo. O povo gosta de tragédia, é algo típico do perfil dramático brasileiro. Observe os canais fechados, cujo conteúdo é voltado à cultura, aprendizado, reflexão. E compare o ibope desses canais com os abertos que escancaram a banda podre ou ainda dispõem conteúdos inúteis, fúteis, sem o menor proveito. Você vai ver a diferença! As pessoas estão habituadas a cultivar o mal dentro delas e a dar atenção demasiada ao que machuca.
Isso é feito muitas vezes numa atitude inconsciente de se defender. Então, as pessoas focam no mal para de alguma forma se protegerem dele. É como observar o inimigo numa guerra para saber combatê-lo. Mas, dentro da compreensão das leis universais, tudo o que se consegue com isso é criar mais do mesmo mal que vemos, percebemos e, principalmente, sentimos.
Agora, como parar isso? Com amor. Só o amor cura tudo. O medo cria problemas, o amor resolve todos eles. Porque o dito “mal” do mundo é especificamente resistência ao amor. Não vou escrever “falta” porque nunca faltou, tampouco faltará amor neste mundo. Aliás, amor é o que mais existe em toda parte.
O amor é uma conexão com o fluxo primário da vida. A emanação do Criador que deu vida ao Universo onde estamos foi uma pura expansão do amor que Ele é. Então, tudo é feito de amor, em última instância. Por isso Jesus resumiu os mandamentos do antigo Pentateuco em apenas dois: amar Deus e o próximo como a si mesmo.
E bingo! Se isso fosse praticado de verdade, tudo, eu disse tudo, já teria sido resolvido. Mas não é. E por isso estamos assim, vivenciando muitos conflitos planetários, existenciais, sociais, espirituais e por aí vai. Porque estamos desfocados do amor, não praticamos amor. Não como foi pedido.
Explicando a lei de Jesus: amar Deus sobre todas as coisas – onde Deus está? Em nós e em tudo. Fim de assunto. Se eu me amar em primeiro lugar, eu amo a Deus. Se eu amar o mundo, eu amo a Deus. Se eu amar o próximo, eu amo a Deus. Okay, entendido isso, né? Segunda parte: amar o próximo como a si mesmo – se eu entendi o que é amar Deus (me amar e amar tudo), resolvida a questão de amar o próximo, certo?
Se eu trato as pessoas de maneira respeitosa (amar é isso, primeiramente), então não há guerras. Não haverá conflitos numa sociedade que se respeita. Nem é preciso amizade íntima, respeito basta. Se eu não faço com o próximo o que não quero que façam comigo, fechou. Não tem violência, não tem maldade, não tem mais mal. Olha como é simples! É estupidamente fácil de entender isso. A cura para o mundo está na vivência de uma simples frase! E o povo batendo a cabeça sem parar tentando resolver os problemas do planeta.
Se eu amo, ajudo. Se eu amo, respeito. Se eu amo o próximo e enxergo Deus nele, não vou conseguir vê-lo sofrer sem ajudar. Se tudo é Deus, então, eu preciso trabalhar pelo bem de tudo e não só pelo meu bem. Pense numa humanidade de sete bilhões pensando assim! Vou ser mais modesto, pense em apenas dez por cento pensando assim! Percebe? O amor cura tudo. Quando ele é a nossa escolha e nossa crença mais forte, agimos em conformidade com os seus parâmetros.
Amando-nos, não mais nos ferimos, antes só nos elevamos ao melhor. E, consequentemente, essa mesma essência repartimos com os irmãos. Esta é a verdadeira vontade de Deus, tão desvirtuada e distorcida, infelizmente.
Que o amor nos cure!
Confira também: