Hoje, em pleno século XXI me pergunto qual o real propósito de medir o amor de acordo com a relação ou grau de parentesco dos membros que formam uma família? Amor, meu querido leitor, não está no sangue, está na afetividade.
Famílias formadas por duas mães, por dois pais, netos que foram criados pelos avós, filhos que foram criados por pais de coração. O estereótipo de que a família só pode ser feliz se formada por um homem, uma mulher, um casal de filhos e um cachorro da raça labrador, ficou para trás.
Foi o tempo em que a família formada por uma mãe com filhos de outro casamento era vista com olhares preconceituosos. Hoje, vemos famílias onde “meio irmãos” se tornam completos quando passam a conviver juntos. Hoje, vemos mulheres completamente felizes ao lado daquele príncipe que... atrasou, mas hoje se faz presente a cada momento do dia, partilhando da felicidade de uma casa onde o amor fez morada.
Como afirmar que uma família não é feliz só porque não segue os parâmetros aceitáveis da sociedade? Como medir o amor através do grau de parentesco de cada um? Somos livres. O amor é livre para se instalar onde e como quiser.
Pais (homens e mulheres) são aqueles que criam. Se você, meu caro leitor, for fruto de um relacionamento que não deu certo, saiba que a vida tem os seus próprios caminhos para trazer a felicidade até você. Tenho certeza de que hoje você é muito mais feliz e se sente muito mais completo ao lado daqueles que, independente do sangue, faz de você uma pessoa melhor.
Se a sua família não for como as idealizadas em propagandas de refrigerantes e margarinas, lembre-se: O amor não segue padrões.
Ame e seja amado!
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