Como vimos, o Arcano Regente de 2022 é Os Enamorados, um símbolo de livre-arbítrio, amorosidade e abertura.
Agora em outubro, o Regente será a carta A Torre, Arcano de número 16 – quando somamos o Arcano 6 do ano (Enamorados) ao algarismo 10 (do mês de outubro), temos 16.
O surgimento dessa carta geralmente marca um momento decisivo em nossas vidas, pois traz com ela acontecimentos súbitos que são vistos negativamente, pois colocam por terra planos e aspirações muito acalentados e desejados. Por isso, gera não só surpresa, como também revolta e sofrimento, que, dependendo de como reagimos, podem se ampliar numa grande crise emocional e material, criando ainda mais problemas do que trazendo soluções.
Apesar de isso ser um movimento natural, já que ninguém aprecia ver sua rotina ou ideias simplesmente ignoradas e descartadas pelo Destino e pela ação de outras pessoas, é preciso ter maturidade emocional para compreender que não temos controle sobre tudo e que faz parte da nossa evolução lidar com desilusões sem cair num processo de caos ou de negação. Afinal, se agirmos dessa maneira, iremos insistir no erro, seja tentando recuperar o que já foi perdido, ou ainda pior: nos vingando daqueles que entendemos como culpados ou responsáveis pela situação.
A questão é que se manter nesse estado de espírito só criará mais angústia e sofrimento, quando seria melhor perdoar, compreender e seguir em frente, se renovando.
Até porque, seguindo o simbolismo da carta da Torre, aquilo que caiu não estava bem construído, tinha bases falhas. Logo, sua destruição se tratava de algo inevitável. Ou seja, toda ilusão e mentira uma hora ou outra irão ruir sob a pressão da realidade e da verdade.
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Nos próximos dias de outubro, aprenda com seus julgamentos equivocados e seja mais humilde, desapegando-se daquilo que não lhe pertence e voltando a encontrar a fé e a confiança na vida, nos outros e em si mesmo, de modo a construir um futuro mais correto e produtivo.
Lembre-se de que encarar a verdade pode ser desconfortável, mas é o que nos ajuda a crescer como indivíduos, posto que nos liberta de falsas pretensões que, no fim, se fossem perseguidas e realizadas, nos fariam muito mais mal que essa mudança inesperada e incômoda que está nos acometendo neste momento.
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