Uma das coisas mais lindas na Espiritualidade é saber que podemos criar a nossa realidade. Isso sempre foi algo profundamente libertador para mim. E de fato, foi o que me atraiu para esse universo de autoconhecimento e luz. Vivemos a vida pensando que tudo estava planejado ou dependendo da vontade de um Deus para acontecer. Hoje sabemos que isso não procede. Entretanto, mesmo assim, muita gente ainda não consegue gerar aquela reviravolta em seu destino.
Obviamente, essa de criar a vida sonhada não é um processo que se inicia em um dia e se conclui na semana seguinte. Dá trabalho, requer empenho e extrema dedicação. E com isso, muitos desanimam. Aparentemente é mais fácil viver no comodismo de uma crença que autua forças cósmicas pelos fatos que ocorrem no dia a dia. Que são as forças cósmicas que movem tudo, não há dúvidas. Contudo, nós somos quem aponta o rumo para o qual eles se moverão em nós.
Mas eu quero falar aqui daquela vida que você deseja tanto. Aquela que você professa aos quatro cantos da Terra que quer demais. Então, vim aqui para te dizer para desistir de querer. Como assim? Acredito que você quer isso há anos, estou certo? E parece que entra ano, sai ano e isso não acontece, estou errado? E você continua querendo, não é? Pois bem, se querer não move seus sonhos, então, desista de querer. E qual a sugestão que dou para substituir o querer? O Escolher.
Os dois não são a mesma coisa? Não! Querer é desejo, anseio e vontade. Escolher é assumir, definir e determinar para si a vida que quer. Isso tem muito mais força. Quando você escolhe um destino, arbitra por ele. O seu corpo e sua energia recebem aquilo como uma ordem. Exemplo: Se quer um emprego novo, ao invés de dizer sempre aquela velha frase: “Eu quero tanto conseguir um emprego”, troque por: “Eu escolho atrair um novo emprego”. No “quero” você se mantém em uma energia de falta, em uma posição de quem não tem, mas quer muito.
Já no “escolho”, você pode até estar na posição de quem ainda não tem, entretanto, está assumindo o poder de criar e atrair aquilo. É uma postura interior de força, autonomia, valia. Só escolhe quem tem opção. Porque querer, quantos querem? Bilhões. E quantos têm? Poucos.
Já quem escolhe, coloca-se, somente nesta postura, em uma condição de muito mais mérito do que aquele que vive querendo. Querer não é poder. Porém, escolher é se dar a possibilidade e probabilidade. Perceba algo, pessoas que carregam uma crença negativa, de demérito, de desvalia, nunca admitem que podem escolher a vida que sonham. Repare isso. Você nunca ouviu em um discurso de uma pessoa derrotada interiormente a frase: “Eu escolho uma vida melhor”. É sempre: “Eu quero muito!”, “Eu queria tanto!” ou “Como eu gostaria!”.
Quando as pessoas vão parar de criar no piloto automático para afirmarem a si mesmas o que escolhem viver? Quanto de sofrimento é necessário para isso mudar? Não é que meramente dizer “Eu escolho isso ou aquilo” vai fazer tudo mudar magicamente, mas é uma postura que te dá poder. E se te dá poder, move recursos internos, que motivam ações, transformações e reações da vida.
Porque se você escolhe, posiciona-se consigo mesmo e perante a realidade. Já se você apenas quer, não há nenhum posicionamento aí, exceto o de uma pessoa que está na carência, reforçando a própria carência. Tirando de si o poder, quando gostaria de viver coisas bem diferentes das que experimenta atualmente.
Escolha, posicione-se e determine! Assuma a sua capacidade e direito de criar o próprio destino. E após isso, valide sua escolha. Viva como se a sua escolha fosse uma determinação de Deus. Porque de fato, isso é verdade. A determinação de Deus para a sua vida é aquela que você dá para si mesmo. Reflita.
Crer é a chave!
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