Falar de escolhas é falar de criar o destino. Por mais que seja difícil aceitar que a vida que vivemos é fruto de antigas escolhas, admitir essa verdade ainda é o melhor meio de construir mudanças em nossa realidade. Muitos, porém, dirão ao ler isso: “Mas eu não escolhi ter a vida que tenho, eu nunca quis ter essa vida…” Pois é, mas existem escolhas feitas consciente e inconscientemente.
Quando você escolhe algo, a responsabilidade é sua; e, quando você deixa de escolher por medo, por exemplo, também. Porque quando deixamos de escolher algo que faça sentido pra nós por medo, já estamos escolhendo inevitavelmente outro destino. A ausência de uma escolha de vida já é uma escolha. Não tem como fugir disso.
E como realizamos nossas escolhas? Quando dizemos que queremos conquistar algo ou chegar em algum lugar? Não, embora essa parte seja importante no quesito “traçar metas”. Escolhemos com tudo o que somos e não somente com o querer. Aliás, ele nem tem força suficiente se não passarmos para os próximos passos de manifestarmos uma escolha de vida.
Para ilustrar isso melhor, suponhamos que você esteja acima do peso e seu desejo seja emagrecer. Ok, temos o querer evidenciado. Porém, imaginemos que, no dia a dia, você não faça exercícios, não entre numa dieta, ou seja, não aja conforme o que você almeja. Então, o que você está escolhendo assim? Emagrecer? Não, continuar acima do peso. E é o resultado que você terá, quer fique feliz com isso ou não.
Ninguém pode dizer que escolheu ser próspero e ter sucesso se continua agindo em cima do paradigma que sustenta sua dificuldade econômica. Não dá pra dizer que você escolheu atrair prosperidade se não larga o foco da preocupação, da tensão, do medo, da desvalia. Você só fundamenta, assenta uma escolha, quando realmente age conforme ela. Do contrário, é apenas fantasia.
Se sua escolha foi por mudar a sua vida, então aja conforme tal. A vida que você tem é produto de tudo o que nutriu no passado. Então, fica lógico pensar que, para que haja mudança, é preciso que você pense diferente, que acredite diferente do que acreditava. E, quando se faz isso, então, existe uma escolha visceral aí. Logo, algo deve mudar.
Se não muda, lamento, mas é porque, embora você queira muito uma mudança, continua agindo com antigos padrões e é por isso que terá sempre os mesmos resultados. A não ser que mude. A vida é clara, é preto no branco. Mudou hoje, o amanhã se altera. Não mudou hoje, o amanhã vai continuar no mesmo sentido. E pra se transformar é só com uma interferência sua, mas tem de ser algo compromissado, forte, que te mova verdadeiramente a caminhar numa trilha diferente.
Seja o que for que você escolheu pra sua vida, comece agora mesmo a fazer algo na direção disso, nem que seja simplesmente alterar seus pensamentos, já é algo. Desejar uma coisa e não se transformar num correspondente vibracional a ela e continuar do mesmo jeito é se sabotar terrivelmente. Já comprometer-se vibratoriamente com o desejo, sim, é uma real, consciente e sábia escolha. Faça boas escolhas e viva de acordo com elas.
Que o amor nos cure!
Confira também: