Ele, um rapaz inteligentíssimo, bonito, sistemático, demonstrava sua fragilidade por trás de uma casca criada pela vida, no seu modo tímido e durão de se expressar... Mas como era bonito de ver e ouvir, quando falava de quão sedutora e envolvente era ela e quanto tinha o poder de desarmá-lo e ele se rendia a seus encantos.
Ela, com sua astúcia e imaturidade, fez com que ele perdesse a confiança nela e consequentemente o relacionamento ruiu e os sonhos foram água a baixo.
Ele foi embora e com ele todas as duvidas e os questionamentos sem respostas. Vieram os dias e os meses e ele convivia com estes fantasmas que não o permitiam virar a página e encerrar um ciclo para iniciar uma nova fase completamente diferente.
E, por vê-lo paralisado neste mar de perguntas sem respostas, resolvi desafiá-lo a procurá-la e, por consequência, as respostas que talvez nem queira ouvir.
Para meu espanto, ele falou que não iria. Era contra os seus princípios e o orgulho próprio não permitiria.
Aí eu questiono: de que adianta o orgulho para as questões do coração? A minha resposta é uma só: serve para atrapalhar você a transpor as montanhas da vida.
Meu conselho é: guarde este orgulho na gaveta e, se um dia encontrar outra serventia a ele, tire de lá e vá viver tudo que há para viver. Viva intensamente cada segundo, porque você não pode voltar no tempo.
E, você, quanto tempo ficou sem respostas em nome de um orgulho que não te ajuda em nada?
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