Assim que chegamos a este mundo, naturalmente, nos são passados os conceitos sociais, crenças e valores, até então, considerados os moralmente corretos. É como se recebêssemos um script de conduta que devemos seguir. É o famoso padrão social do que é certo e do que é errado. Lógico que, todo esse sistema, atuante até hoje, criou as regras do jogo em parâmetros religiosos, atribuindo aquilo que é considerado errado e impróprio como algo pecaminoso, que de certa maneira ofende e desrespeita o Criador em algo.
Obviamente, tudo isso não passa de dominação. Uma maneira bem eficaz de fazer com que a massa siga um determinado modelo e, fazendo-a acreditar que tais conceitos procedem de Deus. Claro, ninguém quer contrariar o Criador, porque também aprendemos que ele detém todo o poder e se não nos comportarmos como manda o figurino ditado, não somos abençoados por ele. Duas mentiras super bem contadas e até, em certo nível, convincentes, lógico que para os que não tem ciência da verdadeira espiritualidade.
Primeiro que o poder não está nas mãos de Deus e sim, na nossa, em relação à nossa vida.
E outra, quando vamos observar na realidade, as regras de boa conduta estabelecidas como as corretas, na prática, elas não funcionam como prometem. O que é dito por aí é que se você for “certinho”, dentro do script, as suas coisas irão bem e você será uma pessoa abençoada. Porém, estou cansado de ver na vida dos outros e, vi também em minha própria vida anos atrás, as coisas indo exatamente pelo caminho contrário. Eu percebi que quanto mais somos “certinhos”, mais problemas criamos para nós, mais nos damos mal. Porque esse modelo reza que devemos ser bons para os outros, para o mundo, menos para nós, estamos sempre em segundo plano nesta equação.
Não que a sociedade, a nossa vida em geral, não necessite de regras e disciplina, óbvio que precisa. Organização e leis fazem parte de uma nação bem sucedida. No entanto, no que diz respeito à nossa vida pessoal, as regras do “tem que”, do “deveria” e do “isso é o certo”, não funcionam. Porque cada espírito possui uma identidade única. Nunca o que é bom para um será legal para todos. Cada ser tem em si as suas próprias regras e formas de viver a própria vida. E feliz é aquele que segue por esse caminho, abençoado é a pessoa que caminha segundo a sua alma.
Porque os certinhos são aqueles que seguem o padrão, o script, por vaidade, orgulho, enfim, para serem bem vistos e considerados pelos outros. Já os que vivem segundo o que lhes faz bem e confere sentido são os felizes. E claro, felicidade é a energia que possui o magnetismo perfeito para atrair bênçãos. Enquanto escolhemos fazer “tipo” para o mundo, sendo os “bonitinhos” para sociedade permanecemos do lado da vida que não tem sabor, gosto, porque sentido vem da alma e ela só se faz presente quando é ouvida, respeitada e vivida em sua plenitude e verdade.
E você aí? O que escolhe para si? Seguir o padrão, sendo o certinho que faz tudo como o esperado? Ou prefere ser o feliz, que vive conforme a sua essência sente, em consonância com o sentido do seu ser? Garanto que se optar pela segunda opção, você não só será uma pessoa ótima para si mesmo, como também será um bom cidadão, um ser humano que dá bons frutos, visto que abraçou o Bem em si próprio e por isso, naturalmente, ele se espalhará pelo mundo.
Seja Feliz!
Confira também: