Uma das flores mais espetaculares da natureza é conhecida popularmente como brinco-de-princesa; é uma planta com muitas variedades e que tem o nome botânico de Fuchsia sp, sendo da família Onagraceae.
A planta brinco-de-princesa tem flores pendentes, consideradas muito elegantes, por isso associadas aos brincos usados pela realeza. É uma das mais cultivadas no mundo para uso ornamental, sendo também conhecida pelos nomes de agrado, balão-de-São-José, brinco-da-rainha, figuinho comprido de cipó, acapociba, fúcsia, brinquinho e lágrima.
O que você encontrará neste artigo:
Além disso, esta planta ainda tem outras utilidades, trazendo benefícios para a saúde física, mental e espiritual das pessoas. Então conheça mais profundamente, neste artigo, o que o brinco-de-princesa representa, seus significados, suas propriedades e curiosidades sobre ela.
O que é brinco-de-princesa?
O brinco-de-princesa é uma planta nativa de regiões tropicais e subtropicais da América Central e do Sul, do México, da Nova Zelândia e do Taiti. Encontra-se disseminada em praticamente todas as áreas do globo, pois possui muitas variedades, sendo que algumas são resistentes e podem sobreviver a geadas e climas mais amenos e frios.
Embora o nome brinco-de-princesa designe o resultado de uma hibridação entre Fuchsia corymbiflora, Fuchsia fulgens e Fuchsia magellanica, o nome é usado de modo genérico para muitas outras espécies e variedades da planta.
No Brasil, o brinco-de-princesa nasce espontaneamente na Mata Atlântica. É a flor símbolo do estado do Rio Grande do Sul desde abril de 1998. É também encontrada no Espírito Santo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Vem ganhando espaço nos locais públicos e residenciais, sendo uma planta expansiva, exótica e que atrai beija-flores.
A planta brinco-de-princesa é um arbusto perene e escandente, ou seja, os ramos crescem e tendem a pender ou buscar um meio de se acomodarem. Em muitos locais ela é replantada anualmente. Pode atingir de 20 cm até cerca de 3 metros de altura, embora a Fuchsia excorticata, da Nova Zelândia, pode alcançar de 12 a 15 metros. A ramagem pode ser ereta, dependendo da espécie.
Ainda que o brinco-de-princesa seja uma planta nativa de regiões tropicais, ela aprecia temperaturas mais amenas e frias, além de áreas serranas. Na natureza, cresce em meio à sombra das árvores, mas busca iluminação solar, de preferência sempre filtrada.
As flores de brinco-de-princesa são hermafroditas, têm formato de sino e geralmente um tubo relativamente longo, que contém um nectário, de onde saem as sépalas. Possuem pétalas simples ou duplas, que podem ser curtas e largas ou longas e estreitas, dependendo da espécie.
Além disso, pétalas e sépalas podem ter cores e formas distintas, numa combinação atrativa entre violeta, lilás, rosa, salmão, coral, magenta, branco, vermelho e amarelo. Uma das variedades, por exemplo, tem flores simples com cálice e sépalas em vermelho e quatro pétalas roxas.
Também podem se apresentar agrupadas em hastes florais ou isoladas nas axilas das últimas folhas, variando de tamanho. Geralmente os estames são longos e ficam além do conjunto. O florescimento pode ocorrer o ano todo, embora seja mais intenso no outono, no inverno e no início da primavera.
As folhas de brinco-de-princesa são simples, ovais ou lanceoladas, verticiladas (saem de um mesmo nó) em grupos de 3 a 5, em cores que variam do verde-escuro ao verde-claro, chegando até ao amarelo-ouro. São lisas ou pilosas nas duas faces, com uma nervura principal vertical e de cinco a dez nervuras em cada um dos lados (direito e esquerdo). Medem de 3,5 a 8,5 cm de comprimento por 1 a 3,3 cm de largura. Têm borda lisa ou dentada e podem ser perenes ou caducas (caem), conforme a espécie da planta.
Os caules são sublenhosos ou volúveis, lisos ou pilosos. Geralmente têm cor que varia do verde-claro ao castanho. São cilíndricos e quando feridos podem liberar uma tintura preta. Os ramos jovens são cobertos de pelos finos ou quase não têm pelos. Já as raízes, dependendo da espécie, são semi-lenhosas e bastante ramificadas, porém de pouca extensão.
Os frutos de brinco-de-princesa são bagas globosas, alongadas ou elípticas. Elas podem ter cor variada entre verde, verde-avermelhada, roxa e preta, dependendo da espécie e do grau de maturidade. Normalmente amadurecem plenamente no verão. Medem de 1,2 a 2,5 cm de comprimento por cerca de 1 cm de largura. Possuem casca fina e polpa suculenta e gelatinosa, de sabor picante, cítrico ou doce. Comportam pequenas e numerosas sementes de cor marrom, que ajudam na propagação da planta.
Aliás, a planta brinco-de-princesa foi descoberta pelo monge e botânico francês Charles Plumier (1646-1704) nas ilhas caribenhas do Haiti e da República Dominicana, na América Central. Em 1703, ele chamou sua descoberta de Fuchsia triphylla, na publicação Nova Plantarum Americanarum Genera, sendo o primeiro nome em homenagem ao médico e botânico alemão Leonhard Fuchs.
O brinco-de-princesa chegou no século XVIII à Inglaterra e rapidamente se tornou a queridinha da Era Vitoriana. Atualmente é conhecida como fuchsia flower e se estima que existam cerca de 15 mil variedades desta planta, sendo algumas de grande importância comercial, quer pelo uso ornamental, quer por uso alimentício, medicinal e místico.
Propriedades do brinco-de-princesa
As muitas espécies de brinco-de-princesa normalmente são destinadas ao uso ornamental. Mas várias delas são conhecidas pela medicina popular como importantes na prevenção e no tratamento de uma série de enfermidades, tendo efeitos refrigerantes e diuréticos. Além disso, elas têm flores, folhas e frutos comestíveis.
O mel de brinco-de-princesa é popularmente utilizado para aplacar dores de garganta e sintomas de gripes e resfriados. Também para tratar doenças da pele e das mucosas. Ainda, para proteger o sistema imunológico. Quando misturado à água quente, tem efeito tranquilizante, ajudando a conter eventos de nervosismo, insônia e dores de cabeça. Ele ainda é utilizado para regularizar o funcionamento do intestino. É recomendado para mulheres lactantes.
Empiricamente, os chás feitos com a casca dos arbustos de Fuchsia magellanica são utilizados contra a indigestão e como sedativo. E as folhas desta mesma espécie quando maceradas em vinho quente resultam numa bebida oferecida às mulheres antes e após o parto. Ainda, as infusões feitas com folhas e flores são conhecidas pelos efeitos anti-emenagogos (interrompem a menstruação).
Entenda a importância das flores no caminho da cura
Apesar de o brinco-de-princesa ser uma planta de longa data conhecida pela Humanidade e empregada como medicamento, não há muitas pesquisas científicas que comprovem todos os efeitos mencionados anteriormente.
Contudo já foram identificados alguns compostos fitoquímicos de grande valor para a saúde das pessoas e também se sabe que a planta é importante para muitos ecossistemas, principalmente durante o inverno, quando há certa escassez de alimentos.
Assim, as flores e os frutos de brinco-de-princesa contêm antocianinas, como pelargonidina, peonidina, cianidina e malvidina. As folhas possuem vários flavonoides e derivados do ácido cafeico e do ácido gálico. Desta forma, estas partes da planta podem oferecer atividade antibacteriana contra Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes e Pseudomonas aeruginosa. Ainda demonstram ação antioxidante e facilitadora da quimiotaxia celular, processo essencial para conter inflamações e promover resposta imunitária.
O brinco-de-princesa possui taninos e carotenoides como violaxantina, anteraxantina, zeaxantina e luteína, que beneficiam a saúde humana de diversas formas, entre elas protegendo os olhos e a pele de radicais livres. Além disso, a planta possui vitaminas A e C, importantes para a formação de colágeno, renovação celular, combate a alguns tipos de câncer, fortalecimento do sistema imunológico etc.
A Fuchsia magellanica, por exemplo, contém flavonoides como quercetina e kaempferol, com efeitos antiespasmódicos intestinais e uterinos, podendo intervir no trânsito intestinal e agir como sedativo, comprovando o uso popular da planta.
Tipos de brinco-de-princesa
Como visto, o brinco-de-princesa é uma planta do gênero Fuchsia sp que pertence à mesma família do salgueiro e da prímula. As primeiras espécies chegaram à Europa no final da década 1780, mas não ficaram populares até 1820. Contudo, a partir de 1840, muitos produtores importaram variedades da planta da América do Sul e da América Central. Assim, na Inglaterra, na Alemanha, na França e na Bélgica, eles passaram a divulgar seus produtos e, ao longo do tempo, a planta foi bastante hibridizada.
Foi o botânico estadunidense Philip A. Munz (1892-1974), em sua “Revisão do Gênero Fuchsia”, quem classificou 100 espécies de brinco-de-princesa, distribuídas em sete seções. Porém atualmente já são 12 delas; só na América do Sul já são mais de 200 espécies. Veja a seguir:
1 - Fuchsia corymbiflora - Esta espécie é também chamada de fucsia de videira e cresce cerca de 3,6 metros. Nativa do Peru, ocorre na América do Sul, na Austrália e na Tasmânia. O fruto é comestível, suculento e tem gosto agradável de figo maduro. As flores são individuais do tipo lanceoladas, com sépalas de cor rosa a vermelho e pétalas de mesma cor, porém mais escuras.
2 - Fuchsia encliandra - Esta espécie ocorre em florestas do México até o Panamá, em altitudes de 1.500 a 3.400 metros, e pode chegar a medir até 2 metros de altura. Possui flores com sépalas vermelhas, róseas ou brancas e as pétalas são vermelhas-arroxeadas, róseas, brancas ou vermelhas. Os estames, de modo diferente de outras espécies, permanecem ocultos no tubo floral.
3 - Fuchsia fulgens - Nativa do México e da América Central, atinge cerca de 1,5 metros de altura. Possui caule lenhoso, folhas que variam de cor verde a avermelhada, com cerca de 17 cm de comprimento por 12 cm de largura, tendo flores curtas, simples e únicas, com tubo na cor rosa a vermelho opaco, sépalas vermelho-pálido ou amarelo-pálido com extremidades esverdeadas e pétalas em vermelho-vivo.
4 - Fuchsia hybrida - Esta espécie se refere ao brinco-de-princesa surgido por hibridação, principalmente entre a Fuchsia corymbiflora, Fuchsia fulgens e Fuchsia magellanica, podendo apresentar flores com várias combinações de cores entre sépalas e pétalas.
5 - Fuchsia magellanica - Também conhecida pelo nome de chilco, esta espécie é nativa do Chile e do sul da Argentina, uma das mais utilizadas para hibridação. Os mapuches a usam para tratar distúrbios da menstruação e como corante preto ou cinza, para tingir lãs. Possui flores de sépalas vermelhas e pétalas violetas, embora tenha variedades como a alba, na qual as sépalas são brancas e as pétalas são róseas muito claras. Os frutos são comestíveis. Deu origem, com outras espécies, à flor brinco-de-princesa.
6 - Fuchsia marinka - Nativa da Oceania e do continente americano, esta espécie possui flores brilhantes com sépalas vermelhas e numerosas pétalas em vermelho mais claro ou magenta. É muito explorada comercialmente para fins ornamentais e uma das mais utilizadas para hibridação. É resistente a baixas temperaturas até 4 graus Celsius, mas pode não florescer quando os termômetros marcam acima de 27º. É muito apreciada em jardins verticais.
7 - Fuchsia microphylla - Conhecida como fúcsia de folha pequena, esta espécie é nativa do sul do México ao sul do Panamá. Cresce até cerca de 1,8 metros. Não tolera geadas, sendo resistente ao frio de até 10 graus Celsius negativos, desde que abrigada. O fruto é comestível e tem sabor levemente doce. Pode ser cultivada em vaso. As flores têm cor magenta, tanto nas sépalas quanto nas pétalas.
8 - Fuchsia regia - Também chamada de brinco-de-princesa-da-mata, esta espécie é arbustiva, escandente e ramificada, nativa das regiões de altitude do Brasil. Atinge entre 1,5 a 3 metros de altura. Possui flores com sépalas na cor vermelha e pétalas magenta. Tolera geadas e atrai beija-flores e outros pássaros.
9 - Fuchsia thalia - Com folhas de verde-oliva a verde-escuro na face superior e arroxeadas na inferior, esta espécie híbrida da Fuchsia triphylla cresce cerca de 75 cm de altura e produz flores com sépalas vermelhas e pétalas alaranjadas. Recebeu o Prêmio de Mérito de Jardim da British Royal Horticultural Society.
10 - Fuchsia triphylla - Nativa das ilhas caribenhas do Haiti e da República Dominicana, esta espécie foi a primeira descrita em 1753 pelo botânico sueco Carl Linnaeus. O nome foi dado devido a possuir três folhas agrupadas no caule, embora sejam mais comuns duas delas. Possui flores longas e tubulares, geralmente com sépalas vermelhas e pétalas laranja ou púrpura. É uma das espécies mais utilizadas para hibridação.
11 - Fuchsia Thymifolia - Nativa do México até o norte da Guatemala, esta espécie alcança cerca de 60 cm de altura e tem folhas de cor verde-escuro, contrastando com flores pequenas de sépalas em vermelho e pétalas em magenta.
12 - Fuchsia Alice Hoffman - Esta espécie é um arbusto que atinge cerca de 50 cm. Tem folhas verdes com nervuras magenta e flores semi-duplas com sépalas de cor magenta e pétalas brancas com veios magenta. Recebeu o Prêmio de Mérito de Jardim da British Royal Horticultural Society.
13 - Fuchsia Ballet Girl - É uma das variedades mais antigas, que cresce cerca de 60 cm de altura e possui flores duplas de tamanho médio, com sépalas vermelho-cereja e pétalas brancas com finos veios vermelhos. O nome é alusivo a elas se parecerem com tutus de bailarinas. Recebeu o Prêmio de Mérito de Jardim da British Royal Horticultural Society.
14 - Fuchsia Blush of Dawn - Esta variedade atinge cerca de 75 cm e possui flores com sépalas brancas com extremidades verde-claras e pétalas duplas com lilás-prateado. Os frutos são comestíveis, porém não muito saborosos.
15 - Fuchsia Dollar Princess - Esta variedade é um arbusto que atinge cerca de 45 cm. Tem folhagem verde-escura e flores com sépalas largas e recurvadas em vermelho-cereja e pétalas em dobro, muito volumosas, de cor roxa salpicada aleatoriamente de vermelho. Recebeu o Prêmio de Mérito de Jardim da British Royal Horticultural Society.
16 - Fuchsia Garden News - Variedade que atinge cerca de 60 cm. Possui flores com sépalas em rosa-salmão e pétalas duplas em magenta. Pode ser cultivada ao ar livre, sendo bastante resistente. Recebeu o Prêmio de Mérito de Jardim da British Royal Horticultural Society.
17 - Fuchsia Lye’s Unique - É uma variedade que pode alcançar cerca de 50 cm e possui flores simples, com sépalas brancas e pétalas na cor vermelho-alaranjado.
18 - Fuchsia Orange Crystal - Com flores de tamanho médio de sépalas de cor laranja, com extremidade em verde-claro e pétalas em laranja, esta variedade apresenta folhas em verde-escuro com nervuras em verde-claro e pode atingir cerca de 65 cm de altura.
19 - Fuchsia White Galore - Variedade que apresenta flores grandes, com sépalas e pétalas brancas. Os estames delicados e alongados podem ser tanto brancos quanto róseos. As anteras são róseas.
20 - Fuchsia procumbens - Esta espécie é costeira na Nova Zelândia, estando ameaçada em seu habitat natural. Possui flores solitárias, com tubo amarelo-ouro campanulado e sépalas lanceoladas, arroxeadas nas extremidades superiores. Não possui pétalas, mas filamentos roxos que se curvam em direção ao caule. Os frutos são ovais na cor vermelha ou magenta.
Para que serve o brinco-de-princesa
O reino vegetal é essencial para outros seres vivos de diversas formas. O brinco-de-princesa, que dele faz parte, não foge à regra. Trata-se de uma planta de grande beleza e muita diversidade.
O principal uso da flor brinco-de-princesa é ornamental. Algumas espécies são arbustos que podem chegar até 3 metros de altura, por isso são usadas como cercas-vivas. Também se destinam ao paisagismo de parques e de praças, atraindo abelhas e pássaros que se alimentam de seus frutos, além de beija-flores.
Há espécies da planta que podem ser cultivadas em jardins, floreiras, cestos suspensos e vasos. Embora não exalem perfume intenso, as flores de brinco-de-princesa têm aroma levemente adocicado e, principalmente, cores e formas exóticas que proporcionam inúmeras combinações com outras plantas.
Além disso, a flor brinco-de-princesa de algumas espécies é comestível em saladas e sobremesas. Os frutos, dependendo da variedade da planta, têm sabor agradável e a polpa pode ser empregada em geleias, misturadas ou não com outras frutas.
Por atrair insetos polinizadores, como abelhas, o brinco-de-princesa promove saúde e propagação de outras plantas do jardim ou da horta. Contudo um dos usos mais surpreendentes desta planta é o medicinal, com flores e folhas preparadas como infusões para relaxar, acalmar e tratar de distúrbios gastrointestinais e dores de garganta e de cabeça. Também como compressas em doenças da pele e das mucosas.
Mas por ser uma planta conhecida de longa data ao redor do mundo, muitos significados são atribuídos a ela em diversas culturas. Assim, o brinco-de-princesa tem uma ampla finalidade espiritual, sendo capaz de promover curas emocionais, serenidade, alegria, otimismo e coragem para lidar com as adversidades da vida.
Qual é o significado do brinco-de-princesa
As flores, assim como tudo no Universo, possuem energia, que provoca vibrações em diferentes frequências. Elas são capazes, por exemplo, de promover estados psicológicos de entusiasmo, de serenidade e de equilíbrio. Devido às características físicas que apresentam e aos significados culturais que lhes são atribuídos, elas revelam pontos importantes da personalidade das pessoas.
Assim, elas contribuem para o autoconhecimento, evidenciando os aspectos que devem ser preservados e aqueles que precisam ser desenvolvidos de modo que cada um alcance evolução individual.
O brinco-de-princesa, conhecido mundialmente como diferentes variedades de Fuchsia sp. revela uma personalidade atenta, resiliente e que se dispõe ao diálogo, favorecendo a comunicação e ajudando a compreender as cargas emocionais, frustrações e mágoas para chegar ao modo de se lidar com elas. Evidencia alguém com sensibilidade, delicadeza e elegância no comportamento. Diz respeito à pessoa que desperta os demais para sentimentos nobres, sendo capaz de trazer tranquilidade em situações de nervosismo.
Inclusive, quando uma pessoa se encontra em um momento de grande ansiedade, impaciência ou aflição, deve apreciar as flores de brinco-de-princesa e se inspirar na leveza que elas oferecem. Com isso, lembrar de buscar a paz e compreender a importância de elevar os pensamentos. Nas situações que abalam o espírito e que podem levar à busca por alternativas prejudiciais à saúde e à vida, observar esta planta encantadora é uma forma de se conectar à força da natureza e refletir sobre as próprias potencialidades.
O brinco-de-princesa na espiritualidade
A natureza, de uma forma geral, é facilitadora da compreensão das pessoas sobre quanto cada um é parte de um todo, numa grande rede de harmonia. Ela nos faz refletir sobre a existência de algo superior. As plantas, por exemplo, além de nos trazerem beleza, cores e formas, ainda produzem vibrações capazes de incentivar a expansão dos pensamentos, otimismo e perseverança, nos conectando com o Eu Superior.
Assim, o significado do brinco-de-princesa na espiritualidade se relaciona com a percepção das pessoas sobre suas forças internas e a beleza do ser. Ao mesmo tempo, permite refletir sobre as muitas possibilidades de aprendizado que a vida oferece para o desenvolvimento de atitudes que contribuem com a jornada evolutiva de cada um.
Além disso, há vários benefícios do brinco-de-princesa na espiritualidade que demonstram o quanto esta é mais uma das muitas dádivas que o ser humano recebe para a compreensão de si, do outro e do mundo que o cerca. Conheça alguns deles a seguir:
1 - Estimula a encarar as adversidades com coragem e persistência, aceitando o apoio de outros para atingir elevação e amplitude da alma, pois a planta cresce vertical e horizontalmente, apoiando-se em outras plantas.
2 - Inspira a resistir às mudanças sem perder a alegria e a vivacidade. A flor brinco-de-princesa é uma das mais exóticas da flora e se mostrou persistente ao longo de séculos de existência, adaptando-se em diversos locais do mundo.
3 - Reforça a compreensão de que há complementaridade tanto nas semelhanças quanto nas diferenças. As sépalas e as pétalas do brinco-de-princesa podem ter cor única ou cores distintas e contrastantes.
4 - Incentiva a voltar-se para as raízes. As flores de brinco-de-princesa pendem em direção ao solo.
5 - Desperta para a busca da iluminação e da conexão com a essência divina. Os ramos do brinco-de-princesa crescem, expandindo-se em busca da luz do sol.
6 - Favorece a percepção da importância de conviver e de utilizar o lado sombra para evoluir. O brinco-de-princesa, embora busque a luz solar, desenvolve-se na natureza à sombra das árvores, usufruindo das melhores condições para se proteger e florescer.
7 - Nas práticas das religiões afro-brasileiras, promove purificação e proteção para o corpo físico e espiritual em banhos com infusão das flores e das folhas. O chá serve para lavar contas e objetos ritualísticos. As flores ornamentam templos.
Cultive o bem-estar por meio da fitoenergética
8 - Encoraja a confiança no amor, a amizade e a amabilidade. A flor brinco-de-princesa é alimento para os beija-flores nos períodos de escassez de néctar, sendo ainda simbólica de altruísmo e apoio à vida.
9 - Convida a refletir sobre pensamentos, sentimentos e ações cotidianas, com o objetivo de uma convivência harmoniosa com os demais, de modo a respeitar as dádivas divinas. Na Irlanda, por exemplo, as flores de brinco-de-princesa são conhecidas como lágrimas de Deus.
10 - Ensina a enxergar o lado doce e belo da vida. As flores de brinco-de-princesa contêm néctar, que, inclusive, algumas crianças costumam sugar dos tubos florais. A planta, como um todo, é um conjunto contrastante de extrema beleza.
11 - É o emblema floral preferido da Ilha de Man, em 5 de julho, quando é celebrado o Tynwald Day (Dia Manx). Junto com a Erva-de-São-Tiago (Senecio jacobaea), é uma flor símbolo desta ilha irlandesa.
12 - Representa a vivacidade, a maturidade e a afetividade, sendo também uma paleta de cores da Pantone, conhecida por fúcsia, fazendo alusão ao nome botânico do brinco-de-princesa.
13 - Promove a reflexão, a revisão de emoções e de sentimentos, ampliando a capacidade de reconhecimento da importância de nutrir atitudes nobres e a espiritualidade, especialmente quando as flores têm cor roxa.
14 - Produz energia para recomeços e fortalece atitudes de delicadeza, simpatia, honestidade e pureza, especialmente quando as flores são totalmente brancas, como as da Fuchsia Hawkshead, Fuchsia White King e Fuchsia White Joy.
15 - Motiva a alegria, a determinação, o equilíbrio, a atenção à saúde plena, a regeneração, a sexualidade e a prosperidade pessoal e do lar, ajudando a pôr em prática competências e planos, especialmente quando as flores da planta têm cor laranja.
16 - Ajuda a expandir a consciência pessoal e ambiental, a se libertar de crenças limitantes e a sair da zona de conforto. Desbloqueia o poder físico e espiritual primordial e a energia cósmica conhecida como Kundalini no budismo.
O brinco-de-princesa na saúde
Como observado, os benefícios do brinco-de-princesa na espiritualidade despertam para a forma como a pessoa enxerga a vida e utiliza seus valores, suas crenças e seu propósito para alcançar evolução.
Além disso, considerando o significado do brinco-de-princesa na saúde, esta planta influencia o bem-estar das pessoas no sentido de permitir a elas que desenvolvam relacionamentos, conexões e consciência da plenitude na condução da vida.
Ainda, há importantes benefícios do brinco-de-princesa na saúde. Eles se referem a tratar de modo simples algumas enfermidades, assim como prevenir distúrbios que possam perturbar o equilíbrio físico e mental das pessoas. Conheça alguns deles a seguir:
1 - O extrato hidroalcoólico de brinco-de-princesa favorece o controle da pressão arterial, tendo resposta hipotensora, conforme demonstrou o estudo “Efeito hipotensor e diurético de Equisetum bogotense e Fuchsia magellanica e micropropagação de E. bogotense”, publicado no Chile, em 1994.
2 - Apresenta efeito antiespasmódico intestinal e uterino. A Fuchsia magellanica foi estudada em laboratório, em relação a tais efeitos; os extratos etanólicos de folhas e flores da planta reduziram o trânsito intestinal e ainda apresentaram efeito sedativo, atribuído aos flavonoides quercetina e kaempferol.
3 - Auxilia na prevenção e no combate de inflamações da garganta, como amigdalite e faringite, pois tem ação antibacteriana contra o Streptococcus pyogenes.
4 - Favorece o tratamento de infecções cutâneas que podem causar inchaços, abcessos, bolhas e vermelhidão, sendo antimicrobiana contra o Staphylococcus aureus.
5 - Pode se tornar um medicamento eficiente para combater infecções urinárias, oculares, sanguíneas e outros problemas decorrentes da ação da bactéria Pseudomonas aeruginosa.
6 - Protege o organismo contra doenças autoimunes e processos inflamatórios, agindo na resposta imunitária, pois possui flavonoides.
7 - Atua contra os radicais livres, sendo um antioxidante natural e prevenindo ou retardando doenças neurodegenerativas, tendo em vista que é uma planta rica em antocianinas, carotenoides e taninos.
8 - Favorece a produção de colágeno, combatendo a flacidez da pele, prevenindo rugas e reduzindo melasmas, pois contém ácido gálico.
9 - Mostra potencial para inibir células cancerígenas e doenças coronárias, uma vez que possui ácido cafeico.
10 - Auxilia no combate à obesidade, facilitando a produção de carnitina, substância responsável pelo transporte de gorduras no organismo, pois contém vitamina C.
11 - Facilita a renovação celular e ajuda a tratar problemas da pele, como ulcerações, acne, psoríase e eczemas, sendo uma fonte de vitamina A.
12 - Combate a prisão de ventre e atua no sistema digestivo, auxiliando no tratamento de gastrites, úlceras gástricas etc., agindo como anti-inflamatório e antibactericida.
13 - Regula o ciclo circadiano, combatendo a insônia, pois contém vitamina C, nutriente que favorece a produção de neurotransmissores como dopamina.
14 - O chá de flores e folhas de brinco-de-princesa provoca sensação de bem-estar e de felicidade, pois ajuda a regular a produção de serotonina, combatendo a ansiedade.
15 - Alivia a dor de cabeça e de garganta, apresentando ação analgésica, uma vez que contém o kaempferol.
Brinco-de-princesa onde e como usar
O brinco-de-princesa foi amplamente utilizado como planta ornamental, o que, inclusive, incentivou a hibridação de algumas espécies. Esteve no auge e posteriormente deu lugar a outras plantas igualmente exuberantes. Contudo a descoberta de compostos fitoquímicos que favorecem a saúde física e mental permitiu ampliar os usos desta planta.
Apesar disso, a planta brinco-de-princesa é muito cultivada em hortas, praças, parques, vasos e jardins horizontais e verticais, ornamentando espaços públicos e privados, trazendo sofisticação e exuberância, inclusive formando cercas-vivas de grande beleza.
Também, o brinco-de-princesa tem uso alimentício de suas flores, folhas e frutos. As pétalas mais centrais e jovens da planta são mais adocicadas e podem compor saladas, sobremesas e a decoração de tortas. As folhas, embora não sejam tão agradáveis ao paladar, também podem ser utilizadas em saladas cruas. Já os frutos de algumas variedades são muito doces e podem ser empregados em saladas, guarnições, tortas, muffins, chutneys, assados e geleias. Podem ser consumidos in natura, desde que o cultivo seja orgânico.
Inclusive, as variedades de brinco-de-princesa com flores únicas produzem mais frutos do que aquelas com flores duplas. Os frutos devem ser colhidos quando estiverem macios e consumidos rapidamente ou serem congelados imediatamente, se houver a necessidade de juntar uma quantia para fazer uma receita de geleia, por exemplo. Neste caso, cozinhe 240 ml de flores da planta, 240 ml de frutos maduros, 240 ml de açúcar, suco de um limão, 480 ml de água ou suco de maçã, uma maçã picada. Quando estiver macio, desligue o fogo e coe. Adicione duas colheres (sopa) de gelatina em pó sem sabor e misture. Conserve em geladeira num pote de vidro tampado.
Ainda, quanto ao uso alimentar, as sementes de brinco-de-princesa podem ser torradas e, embora não tenham gordura ou proteínas, elas têm carboidratos e podem ser consumidas misturadas com frutas em sobremesas e saladas.
Além disso, cada flor desta planta contém um nectário. Assim, a suculenta brinco-de-princesa atrai abelhas, sendo uma das espécies importantes na produção de mel.
Quanto ao uso medicinal, as flores e folhas de brinco-de-princesa ainda podem ser utilizadas em infusões que rendem chás para consumo e que ajudam a amenizar sintomas de resfriados, gripes e dores de cabeça.
A infusão de flores e folhas de brinco-de-princesa ainda pode ser utilizada após o banho habitual como relaxante, devendo ser aplicada do pescoço para baixo, depois de coada.
As flores e frutos macerados podem ser misturados ao álcool de cereal, dando origem a tinturas que podem ser empregadas em cremes e pomadas caseiras para tratar a pele. Quando diluídas em água, transformam-se em loções e bases para compressas. Ainda, a essa maceração pode ser acrescentado um óleo transportador (oliva), que deve ser guardado em vidro escuro para uso posterior.
A árvore brinco-de-princesa, dependendo da espécie da planta, quando bem desenvolvida, tem uso na produção de móveis diversos e pisos, sendo que o cerne da madeira é escuro, duro, pesado, com textura densa e fina e resistente a cupins.
Contraindicações e efeitos colaterais do brinco-de-princesa
Algumas plantas são amplamente utilizadas na medicina popular e têm seus efeitos comprovados empiricamente. Contudo estes conhecimentos não são suficientes para trazer a necessária segurança no uso de fitoterápicos, sendo essencial o desenvolvimento de estudos científicos para isso. Inclusive, o uso de qualquer parte de uma planta, independentemente da forma de preparo, deve ser recomendado por um médico ou especialista.
Além disso, para aproveitar o máximo que uma planta pode oferecer, é fundamental conhecer suas propriedades e seus usos, de modo que ela traga os resultados esperados e que possíveis efeitos colaterais ou indesejados sejam evitados e controlados.
Até o presente momento, não foi evidenciada toxicidade ou efeitos prejudiciais no consumo do brinco-de-princesa. Contudo, se uma planta for de uso alimentício, ela deverá ter cultivo orgânico. Além disso, a ingestão de flores, frutos ou chás da planta deve ser moderada.
Inclusive, as folhas e outras partes da planta brinco-de-princesa são ricas em cristais de oxalato de cálcio, capazes de causar danos ao tecido da língua e da garganta se forem ingeridas grandes quantidades. Além disso, os oxalatos contribuem para a formação de cálculos no sistema urinário.
Mulheres gestantes, lactantes e crianças até seis anos somente devem consumir flores ou chás à base de brinco-de-princesa se houver indicação médica.
Animais domésticos que eventualmente ingerirem partes da planta brinco-de-princesa não serão acometidos por distúrbios físicos. Apesar disso, é importante não haver exageros.
Como plantar e cuidar do brinco-de-princesa
O brinco-de-princesa é uma planta que proporciona benefícios amplos para pessoas, animais e meio ambiente, sendo uma das mais exuberantes da flora mundial. Tem cultivo relativamente fácil e traz vivacidade para o lar.
No entanto é importante saber que se trata de uma planta que aprecia temperaturas amenas, sendo muito favorável para o cultivo que ela esteja sob 21 graus Celsius e, no inverno, entre 10º a 15º. Ela pode resistir ao calor, mas terá a floração prejudicada. Não suporta ventos e chuvas excessivas.
Em relação ao solo, deve ser considerado que a planta se desenvolve melhor quando ele é fértil, bem drenado e ligeiramente ácido, com pH entre 6,0 e 7,0. Além disso, o plantio pode ser feito em vaso e por meio de sementes. Veja como proceder:
1 - Adquira as sementes de uma boa floricultura, para garantir a qualidade, a procedência e a variedade desejada. Lembre-se de que, se for a primeira vez que você estiver cultivando esta planta, é melhor optar pelas espécies mais simples. Aliás, compre as sementes utilizando o nome botânico da planta, porque muitos conhecem malvavisco e hibisco como brinco-de-princesa. Considere o início da primavera para realizar o plantio.
2 - Escolha um vaso com cerca de 30 cm de altura por 30 cm de diâmetro ou de largura e com orifício no fundo para saída da água.
3 - Coloque argila expandida no fundo do vaso. Adicione substrato rico em matéria orgânica até 3 cm antes da borda.
4 - Espalhe as sementes de forma que fiquem distantes de 10 a 15 cm umas das outras e até no máximo 2,5 cm de profundidade.
5 - Cubra com uma camada fina de terra e umedeça, mas sem encharcar.
6 - Deixe o vaso em local ensolarado pela manhã e à sombra no período da tarde. Se ele permanecer em área externa, prefira que seja sob iluminação solar indireta, embaixo de uma árvore, por exemplo, e onde não haja vento excessivo, que pode vir a ressecar a planta.
7 - Regue o brinco-de-princesa de duas a três vezes por semana no outono ou em dias alternados no verão, cuidando para que o solo não fique encharcado, o que provocaria o apodrecimento das raízes. Faça o teste do dedo na terra, para evitar umidade em excesso e jamais molhe as folhas e as flores.
8 - Evite regas em excesso e calor em demasia sobre a planta, porque o brinco-de-princesa murcha quando não está sob condições adequadas. Também pode apresentar folhas amareladas, que tendem a cair.
9 - Use um fertilizante composto de nitrogênio, fósforo e potássio na mesma proporção, por exemplo 20-20-20, e siga as orientações do fabricante. Caso a planta venha a ter uso alimentício, opte pela farinha de osso, adquirida em lojas de jardinagem.
10 - Ofereça uma estrutura para que a planta possa apoiar os ramos. Escolha uma treliça de bambu e fixe na terra do vaso, por onde eles vão crescer e formar uma copa bonita e segura.
11 - Realize a poda anualmente, no início da primavera. Use uma tesoura própria esterilizada para remover os ramos fracos ou mortos e as hastes floridas do ano anterior. Corte-os acima do segundo ou terceiro nó com duas folhas, numa inclinação de 45 graus. Mesmo que a planta fique bem reduzida, isso fortalecerá o crescimento de novos ramos e a floração. Aproveite os ramos! Veja como fazer muda de brinco-de-princesa:
-
Escolha os ramos mais jovens, sem flores e com cerca de 10 cm de altura.
-
Retire as folhas da base, deixando apenas duas ou três delas.
-
Insira os ramos na terra do vaso já preparado, conforme exposto no item 3. Considere que apenas um terço da altura deve ficar exposto.
-
Molhe toda a terra do vaso, sem encharcar. Evite molhar o caule e as folhas.
-
Proceda conforme indicado a partir do item 6.
12 - Mantenha a atenção em relação a possíveis pragas que podem ocorrer no cultivo do brinco-de-princesa. Elas são: ferrugem, pulgões, moscas-brancas, tripes, cochonilhas e podridão cinzenta. Para cada uma delas há um combate específico tanto químico quanto orgânico. Busque a recomendação mais apropriada ao caso numa boa loja de jardinagem.
13 - Remova as ervas daninhas manualmente do entorno do pé de brinco-de-princesa. O uso de herbicidas adquiridos em lojas de jardinagem pode ser feito conforme indicação do fabricante, desde que a planta seja apenas ornamental e ainda assim haverá impactos na alimentação de pássaros, insetos e outros animais.
14 - Proteja os frutos de brinco-de-princesa se eles forem destinados ao consumo humano. Neste caso, coloque sobre eles um saco de organza ou musseline (do tipo sacolinha para presentes), de modo a evitar que os pássaros se alimentem delas. Isso também ajuda a evitar que elas caiam no chão antes de serem colhidas.
15 - Colha as flores pela manhã. Se preferir secar à sombra para preparar infusões posteriormente, coloque-as sobre uma bancada por pelo menos oito horas. Guarde num pote de vidro com tampa.
Mitos e verdades sobre o brinco-de-princesa
O conhecimento sobre as plantas é transmitido ao longo do tempo por meio da sabedoria popular e pela divulgação dos resultados de pesquisas científicas sobre as propriedades e as possíveis aplicações a que elas se destinam. Entretanto há muitos conceitos imprecisos que coexistem e que elevam os riscos associados aos usos de fitoterápicos. Isso também ocorre em relação ao brinco-de-princesa. Conheça a seguir alguns mitos e algumas verdades sobre esta planta, também chamada de fúcsia.
1 - Pode comer brinco-de-princesa? – verdade
As flores, folhas e frutos podem ser consumidos pelas pessoas e por animais em diversas preparações ou in natura. Entretanto é prudente não exagerar.
2 - O óleo essencial de brinco-de-princesa rejuvenesce a pele – mito
Embora proporcione uma aparência rejuvenescida à pele, os compostos bioquímicos agem como antioxidantes e têm a função de impedir o envelhecimento.
3 - O chá de flores e folhas de brinco-de-princesa é bom para o crescimento capilar – mito
Embora a planta contenha fitoquímicos antibacterianos e antioxidantes que colaboram para a produção de colágeno, não há comprovação científica sobre essa propriedade.
4 - O pintor Claude Monet ajudou a tornar o brinco-de-princesa conhecido – verdade
A obra “Camille at the Window” (1873) é uma cena em que a esposa do artista francês está em uma janela com vista para fúcsias coloridas, tendo chamado atenção de jardineiros na época.
5 - O chá de brinco-de-princesa elimina síndromes de ansiedade – mito
Não há comprovação científica para este fato, por isso ele é considerado apenas sedativo. As síndromes de ansiedade devem ser tratadas pela medicina tradicional, por profissionais multidisciplinares.
6 - O extrato de brinco-de-princesa trata de disfunção erétil – mito
Não há comprovação científica desta propriedade da planta.
7 - O chá de brinco-de-princesa prejudica a coloração dos dentes – verdade
A planta contém taninos, que naturalmente podem modificar a cor dos dentes, dependendo da frequência de ingestão. Após consumir o chá, é recomendável enxaguar a boca.
Aprenda três rituais com flores para atrair positividade
Você conheceu as propriedades, os usos e as curiosidades sobre o brinco-de-princesa, assim como os benefícios que ela oferece para a saúde integral. Inclusive, ela é um símbolo de cura emocional, de alegria e de vivacidade. Para saber o que outras plantas do Oráculo Floral podem acrescentar à sua vida, acesse os links abaixo.
Confira também: