É possível que todos conheçam a lantana, mesmo sem saber. Uma das espécies desta planta apresenta flores miúdas que vemos em calçadas, jardins e parques e têm cores amarela, laranja e vermelha, dispostas nos mesmos cachos.
Comumente chamada de camará, cambará, bandeira-espanhola e camaradinha, o nome científico desta planta singular é Lantana camara L., sendo da família Verbenaceae. É também conhecida como cambarazinho, lantana cambará, cambará-vermelho e verbena-arbustiva.
As flores da lantana podem ter várias cores e atraem besouros, abelhas do tipo jataí (Tetragonisca angustula), o beija-flor tesoura (Eupetomena macroura) e a borboleta skipper ou capitão (Xenophanes tryxus). Além disso, esta é uma das plantas que trazem benefícios para a saúde física, mental e espiritual das pessoas.
Você encontrará no artigo:
Continue a leitura e conheça o significado, as propriedades e as curiosidades sobre ela.
O que é lantana?
A lantana é nativa das américas e da África Ocidental. Ocorre em áreas tropicais e subtropicais de todos os continentes do globo terrestre. É uma planta arbustiva, perene, semilenhosa e muito ramificada, com amplo uso ornamental.
Os ramos da lantana são flexíveis, castanho-claros e algumas vezes espinhosos. Podem ser eretos ou pendentes. Também conhecida como cambará-de-chumbo, cambará-de-espinho, cambará-miúdo e cambará-verdadeiro, esta planta possui raízes axiais e alcança, em média, 1 metro de altura, podendo chegar a 2 metros ou ainda ser rastejante.
As folhas da lantana são ovaladas ou em leve formato de coração, opostas, pilosas, ásperas ao tato, nervuradas e aromáticas. Podem atingir 10 cm de comprimento. Têm margens serrilhadas e permanecem na cor verde-escuro na superfície superior (adaxial) e verde mais claro na inferior (abaxial) mesmo nas épocas de seca, as quais, inclusive, a planta resiste bem.
Popularmente conhecida como flor-de-mel, cambará-de-jardim e cambará-de-cheiro, a lantana possui inflorescências do tipo capítulo, semelhantes a densos buquês. Cerca de 25 flores delicadas, em formato de trombeta e que podem chegar a 3 cm de comprimento, abrem-se das extremidades para o centro da inflorescência.
As flores da lantana, dependendo da espécie, mudam de tonalidade com o passar dos dias, à medida que envelhecem. Podem começar florescendo amarelas, passam a laranja e finalizam vermelhas, sendo possível ver as três cores no mesmo conjunto, o que torna a planta multicolorida e muito exuberante.
Além de grande beleza, a lantana exala um aroma suave, similar ao da malva e da erva-cidreira (Lippia alba), sendo útil na produção de cosméticos e na perfumaria. Tem crescimento rápido e suas flores ainda podem ter coloração branca, creme, rosa, lilás ou violeta, sendo muito comum as internas do buquê terem cores diferentes das periféricas.
Os frutos da lantana são numerosos. Cada planta pode produzir até 12 mil deles, que são do tipo carnoso, com 4 a 5 mm de diâmetro. Enquanto imaturos, eles têm cor verde-azulada, passando a preto-azulado ou chumbo quando amadurecem. Possuem de uma a duas sementes, que são transportadas por aves e dão origem a novas plantas.
O nome do gênero Lantana foi atribuído pelo botânico Carl Linnaeus (1707-1778), em sua obra “Species Plantarum”, de 1753, devido à similaridade das folhas da planta com as da espécie Viburnum lantana. Foi difundida por colonizadores britânicos por causa de suas características ornamentais.
Contudo o termo “camara” é uma referência ao nome popular cambará, vindo do tupi “caa”, que significa “planta”, e de “mbaraá”, que quer dizer “enfermidade”, já indicando que a lantana possui propriedades terapêuticas.
Apesar disso, a Lantana camara é considerada invasora, com efeitos negativos na economia de mais de 60 países. Contudo, em alguns locais da África, na Ásia e na Oceania, há estudos para identificar estratégias de controle de sua proliferação, de modo a reduzir os impactos na vegetação nativa e na agropecuária, pois tem difícil contenção.
Considerada tóxica, a planta deve ficar longe de crianças e de animais domésticos. Ainda assim, os frutos servem de alimento humano em alguns locais do mundo e ela é muito conhecida por suas propriedades benéficas à saúde física, mental e espiritual.
Propriedades da lantana
De uma forma geral, a lantana é usada como planta paisagística e ornamental, crescendo muito bem como cerca-viva, em canteiros, parques, jardins, floreiras e nas margens dos caminhos. Possui inflorescências densas, vistosas e com flores que naturalmente se apresentam num buquê, o que é um verdadeiro capricho da natureza.
Em países como o Paquistão e a Índia, contudo, esta planta é usada na medicina popular para tratar lepra, sarampo, varicela, asma, úlceras, edemas, eczema, pressão alta, febre biliar, tétano, reumatismo, malária, disenteria, diarreia e câncer.
Popularmente, em outros países, ela é indicada como expectorante, diurético, antirreumático, anti-hemorrágico e febrífugo. Às raízes é atribuído o efeito anticonvulsivo. Porém as folhas e os frutos verdes são considerados tóxicos, o que exige conhecimento sobre a maturidade da planta e cautela no uso fitoterápico.
Assim, o gênero Lantana é conhecido por seu potencial farmacológico e muitos estudos são desenvolvidos no sentido de identificar suas propriedades, notadamente relacionadas aos seus extratos orgânicos e óleos essenciais. Também no sentido de validar as aplicações terapêuticas populares, bem como ampliar seus usos.
Tendo em vista que se tornou invasora em muitos países, algumas pesquisas também são feitas para identificar formas de conter, de modo biológico, a incidência da planta. Assim, foram conhecidos por cientistas de diversas áreas muitos de seus fitoquímicos.
Aprofunde-se no conceito da cura por meio das flores
As muitas espécies e variedades de lantana estão associadas à ação antimicrobiana, anti-inflamatória, antinociceptiva (analgésica), antifúngica, antioxidante, cicatrizante, anti-hiperglicêmica, nematicida (para controle biológico de pragas), herbicida (para inibir o crescimento de algumas espécies de vegetais) e citotóxica (antitumoral).
Em relação à Lantana camara, foco deste artigo, sabe-se que ela é rica em compostos fenólicos, terpenóides, triterpenóides, flavonóides, esteróides e alcalóides. Além disso, seu óleo essencial contém sesquiterpenos, biciclogermacreno, isocariofileno, valenceno, germacreno, cineol, beta-cariofileno, alfa-humuleno e sabineno.
A Lantana camara ainda contém quinonas, taninos condensados, flavonóis, flavonas, catequinas e chalconas, entre outras substâncias, variando em proporção conforme as condições ambientais em que se desenvolve. Também apresenta os ácidos cafeico, vanílico, salicílico, gentísico, ferúlico, entre outros, além de cumarinas voláteis, lantadenos, proteínas, glicosídeos cardiotônicos, saponinas e outros compostos químicos importantes para o bem-estar geral direto e indireto do ser humano.
A planta lantana apresenta ação expectorante, antipirética, sudorífera, ajudando a tratar de enfermidades respiratórias. Também age como antiespasmódico, antirreumático, digestivo e diurético. É eficiente contra algumas bactérias e também contra alguns fungos. Além disso, com ação inseticida, motiva estudos bioquímicos mais aprofundados a respeito do combate ao Aedes aegypti, mas já mostrou ação larvicida em relação a esta espécie de mosquito.
Tipos de lantana
A família Verbenaceae é bastante vasta, com cerca de 98 gêneros e 2.614 espécies ao redor do mundo. No Brasil, ocorrem 47 gêneros e 407 espécies destas plantas, sendo uma delas a Lantana camara, também conhecida como cambará e distribuída em todas as regiões do país.
Com floração espetacular, as espécies de lantana fazem desta planta uma das mais importantes na utilização ornamental e também uma das mais estudadas nesta família botânica, uma vez que apresenta muitas propriedades terapêuticas atribuídas pela medicina popular e algumas já comprovadas cientificamente.
A Lantana camara L. tem como sinonímias botânicas: Lantana aculeata, Lantana armata, Lantana camara flava, Lantana camara hybrida, Lantana camara mista, Lantana camara mutabilis, Lantana camara nívea, Lantana camara sanguinea e Lantana scabrida Aiton, entre outras.
As espécies mais conhecidas do gênero Lantana são a Lantana camara, já descrita anteriormente, e a Lantana montevidensis. Conheça mais a seguir:
1 - Lantana montevidensis - Descoberta em Montevidéu, no Uruguai, esta espécie é nativa da América do Sul e possui flores lilás, roxas ou amarelas, por isso também é conhecida como lantana amarela. Tem flores de cor única e invariável em seus buquês. É indicada para cultivo em locais de baixa temperatura, sendo comum no sul do Brasil. Por atingir até 80 cm de altura, pode ser plantada em vasos ou jardineiras. Dá origem à minilantana.
2 - Lantana achranthifolia - Espécie nativa do Brasil, ocorre nos seguintes Estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Goiás, Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. As flores geralmente de cor única podem ser brancas, rosas ou violetas.
3 - Lantana alba Mill. - Sinonímia da Lippia alba, embora seja chamada de lantana, trata-se da planta do gênero Lippia, o segundo maior da família Verbenaceae. É também conhecida como erva cidreira de folha, erva cidreira brava e alecrim do campo.
4 - Lantana bahamensis Britton - Esta espécie tem flores geralmente amarelas, que se tornam laranjas e avermelhadas com o passar do tempo. Ocorre no arquipélago de Lucayan, nas Bahamas e em alguns locais de Cuba. Popularmente, o chá das folhas é utilizado como fortificante e afrodisíaco.
5 - Lantana canescens Kunth - Popularmente conhecida como chumbinho-branco e cidreirinha, esta espécie é encontrada no Pantanal. As flores brancas e as folhas são utilizadas popularmente para tratar dores e inflamações. O extrato da planta é promissor no combate à Trypanosoma cruzi, protozoário causador da doença de Chagas.
6 - Lantana fucata Lindl. - Também chamada de lantana roxa, esta espécie tem caule de cor ferrugem e pode chegar a 2 metros de altura. Possui flores de cor lilás e ocorre no Sul, Sudeste, Centro-Oeste (com exceção do Mato Grosso) e Nordeste do Brasil, sendo considerada invasora e daninha.
7 - Lantana nivea - Espécie nativa do nordeste da Argentina e das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, foi introduzida no Havaí. Cresce cerca de 1,20 metro e geralmente tem flores brancas perfumadas.
8 - Lantana radula Sw. - Muito similar à Lantana camara, esta espécie com aroma nas folhas e nas flores geralmente de cor branca é encontrada em todas as regiões brasileiras, na Venezuela e em Trinidad e Tobago, além de outras áreas de clima tropical.
9 - Lantana sellowiana - É uma espécie sinonímia da Lantana montevidensis, sendo popularmente chamada de lantana rasteira e lantana rosa. Pode atingir até dois metros de comprimento, mas no máximo 25 cm de altura. Os buquês têm cor única. Ocorre no Havaí e na Austrália, além de em outros locais de climas quentes e temperados.
10 - Lantana trifolia L. - Também chamada de lantana-de-três-folhas, erva-de-grilo, grão-de-grilo, pipoca-de-lavanda, camomila-de-pomba e cariaquito, esta espécie tem ação anti-inflamatória e combate a malária, o que é comprovado cientificamente. Ocorre na Amazônia, no Cerrado e na Mata Atlântica. O nome faz referência às folhas, que podem se apresentar em grupos de três ao longo do caule.
11 - Lantana undulata - Também conhecida como lantana branca, esta espécie é muito parecida com a Lantana camara, divergindo pelo fato de ter ramos longos e pêndulos. Embora atinja até 1,2m de altura, ela pode chegar a ter 1,5m de diâmetro. No entanto o cultivo pode ocorrer em jardineiras e canteiros. Ocorre principalmente no litoral do Brasil, desde o Maranhão até o Rio Grande do Sul.
12 - Minilantana - geralmente se refere às espécies Lantana sellowiana ou Lantana montevidensis, que podem ser pendentes e geralmente crescem menos do que a Lantana camara.
Para que serve a lantana
Mundialmente conhecida, a lantana chama atenção, sendo muito usada como planta paisagística e ornamental. Porém, ao longo do tempo, a medicina popular atribuiu a ela várias propriedades terapêuticas, sendo comum o emprego de folhas e flores no tratamento de diversas enfermidades.
Além disso, em alguns locais do mundo, como já exposto, algumas espécies são utilizadas como alimento. Entretanto a lantana se tornou uma planta pouco querida em alguns países, por perturbar plantações diversas, inclusive frutíferas, e se mostrar um risco para o gado nas pastagens.
Também chamada de planta arco-íris, devido ao fato de algumas variedades oferecerem flores de cores variadas no mesmo buquê, a lantana tem propriedades benéficas para a vida humana e algumas variedades se mostram potencialmente importantes no combate a doenças graves, como alguns tipos de câncer, doença de Chagas, malária e leishmaniose. Também serve como alternativa de combate a pragas da agropecuária. É um atrativo para as abelhas e benéfica para pássaros, especialmente beija-flores.
Mas uma questão de atenção deve ser considerada. Esta é uma planta que possui vários nomes populares, inclusive que se referem a espécies distintas, o que pode representar risco no uso equivocado.
A Lantana camara é uma planta que serve ao uso medicinal, sendo matéria-prima para a indústria farmacêutica, cosméticos, perfumaria, energia e outras. É uma das mais estudadas cientificamente e já se mostrou importante em várias áreas da vida humana e de espécies da flora e da fauna.
É também uma planta espiritual e cheia de significados. Ela diz respeito a aceitar o outro da forma como ele é. Estimula a união amorosa entre as pessoas e fortalece a noção de coletividade. Atrai a energia da abundância e da prosperidade. Nas tradições e rituais de religiões afro-brasileiras, ela é consagrada a Oxum, a deusa da fertilidade, da maternidade e da procriação.
Qual é o significado da lantana
É do conhecimento de todos que as plantas são fundamentais para a vida no planeta. Além disso, como todo ser vivo, elas emanam energia e produzem estados emocionais nas pessoas, oferecendo mais do que benefícios ornamentais, medicinais e alimentícios. Elas são capazes de despertar alegria, confiança e resiliência.
Além disso, com base em suas características físicas, assim como por meio do significado cultural que lhe é atribuído, uma planta pode evidenciar aspectos importantes da personalidade das pessoas. Ela oferece informações que auxiliam no autoconhecimento e revela pontos que devem ser preservados e outros que precisam ser desenvolvidos, favorecendo a evolução individual.
A Lantana camara diz respeito a uma personalidade simples, amável, gentil e que se interessa de fato pelas pessoas e pelo que elas têm a oferecer. Refere-se a alguém que gosta de companhia, de aprender com os demais, de convivência harmoniosa e de amizade leal.
Num momento de desequilíbrio emocional, de dificuldade para ouvir o outro ou de se expressar livremente, uma pessoa deve observar as flores de lantana. Além de se deixar inundar pela beleza e pela força que elas representam, ainda vai promover um momento para reflexão. Elas ajudam a compreender que todos têm contribuições valiosas a oferecer.
As flores de lantana favorecem a conexão com a própria sensibilidade e a percepção de que a união traz boas energias e potência. Levam a nutrir paciência e coragem diante dos desafios. Expressam que há harmonia e perfeição na diversidade.
A lantana na espiritualidade
A energia que as plantas emanam pode contribuir de muitas maneiras para a vida humana, trazendo cor, formas, perfume, beleza e benefícios para a saúde física. Também influenciam estados psicológicos como entusiasmo, paz e confiança. Elas são amplamente significativas!
O significado da lantana na espiritualidade, por exemplo, está relacionado com o desenvolvimento de atitudes importantes na evolução individual de cada um. Ela ajuda a estabelecer conexão com o Eu Superior. Inclusive, são muitos os benefícios da lantana na espiritualidade. Conheça alguns a seguir:
1 - Estimula a ampliar os horizontes, da mesma maneira que suas diferentes espécies e variedades se distribuem por praticamente todas as partes do globo terrestre.
2 - Inspira a perseverança e a resiliência diante das adversidades como atitudes que promovem a prosperidade. A lantana nasce espontaneamente, enfrentando climas quentes e solos degradados.
3 - Motiva o amor, em todas as suas formas, pois algumas espécies possuem folhas em formato discreto de coração, símbolo mundial desse sentimento.
4 - Desperta para o valor da diversidade e para a beleza e harmonia que ela é capaz de proporcionar. Algumas variedades apresentam buquês extraordinários, com flores de cores diferentes.
5 - Favorece a compreensão de que tudo na vida pode ser visto pelo ângulo positivo. Apesar de a lantana ser considerada uma planta tóxica, ela promove muitos benefícios para pessoas e sistemas ecológicos.
6 - Sugere resistência, luta e união diante dos desafios. Inspira a acatar diferentes pontos de vista e compreender a irmandade. A Lantana camara de flores amarelas está relacionada a Xangô e Oxum. E com buquês coloridos, une as forças de Ogum, Oxóssi, Xangô, Oxum e Iansã.
7 - Influencia a compreender a beleza da Criação na natureza, considerando que todos os seres dependem uns dos outros e se integram em harmonia, representando parte da totalidade do Universo.
A lantana na saúde
Os benefícios da lantana na espiritualidade revelam que essa é uma planta que facilita a conexão de uma pessoa com suas emoções, suas crenças, seus sentimentos, seus valores e sua forma de enxergar o mundo e a vida.
Mas o significado da lantana na saúde amplia ainda mais a importância que ela representa, pois se relaciona com os efeitos terapêuticos que ela produz. Aliás, trata-se de uma planta muito pesquisada, com destaque em países como Índia, Austrália, Estados Unidos, África do Sul, Brasil e China.
Inclusive, algumas espécies desta planta representam alternativas promissoras no combate a doenças que há séculos acometem muitas nações. E há muitos benefícios da lantana na saúde. Eles dizem respeito a promover bem-estar, prevenir doenças e trazer recuperação quando algumas já ocorrem e perturbam o equilíbrio físico, mental e espiritual, influenciando negativamente a vida, os planos e a rotina das pessoas. Conheça alguns deles a seguir:
1 - A Lantana camara tem atividade antimicrobiana contra Escherichia coli e Staphylococcus aureus, Proteus vulgaris, Pseudomonas aeruginosa e Vibrio cholerae (agente causador da cólera). Pode ser usada para tratar vários tipos de infecções dos sistemas respiratório, digestivo e urinário.
2 - O óleo essencial de Lantana canescens, comum em algumas regiões brasileiras, é capaz de inibir a evolução da Trypanosoma cruzi e da Leishmania braziliensis, que provocam doenças endêmicas no país e nas Américas.
3 - O fruto da Lantana camara possui compostos bioativos com atividade antifúngica contra a espécie Colletotrichum gloeosporioides, considerada um importante patógeno que acomete plantas do mundo todo, interferindo negativamente na produção agrícola.
4 - A lantana é promissora na prevenção a alguns tipos de câncer, como o de pele e o de mamas, uma vez que induz a apoptose em células cancerígenas.
5 - Os extratos aquosos e etanólicos da Lantana camara são eficazes contra a malária, conforme estudos realizados por BABA et al., 2011.
6 - As raízes da Lantana camara e outras partes da planta possuem vários compostos químicos com ação antioxidante, que ajudam a reduzir os níveis de LDL (colesterol ruim), ajudando a prevenir doenças cardiovasculares.
7 - O óleo essencial das inflorescências de Lantana camara apresenta ação contra as larvas do mosquito Aedes aegypti, sendo promissor no combate a dengue, zika e chikungunya, ainda que sejam necessários mais estudos.
8 - A Lantana camara tem ação antioxidante, agindo na eliminação de radicais livres. O extrato metanólico aquoso da planta contém glicosídeos, entre eles luteolina.
9 - O extrato metanólico dos frutos da Lantana camara representa potencial medicamentoso no combate ao diabetes, conforme demonstrou um estudo de Venkatachalam et al (2011).
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10 - Os flavonóides linarosídeo e lantosídeo e o composto acetilado da Lantana camara mostraram ação contra Mycobacterium tuberculosis, (cepa H(37)Rv), que é a bactéria causadora da maioria dos casos de tuberculose no mundo.
11 - O óleo volátil da Lantana radula mostrou ação fúngica contra a espécie Corynespora cassiicola, de ampla distribuição geográfica, que causa a doença mancha-alvo, uma das mais prejudiciais a vários cultivos como soja, algodão e café.
12 - O extrato hidroetanólico das partes aéreas da Lantana canescens possui efeito anti-inflamatório e anti-hiperalgésico, validando o uso popular para reduzir dores e tratar inflamações.
13 - A Lantana camara pode auxiliar no tratamento da ansiedade, uma vez que possui ácido ursólico. Contudo o uso de qualquer preparação, frequência ou dosagem deve ser prescrito por um psiquiatra e jamais substituir o tratamento médico.
14 - O uso tópico do extrato aquoso das folhas de Lantana camara auxilia na cicatrização de lesões da pele, aumentando a síntese de colágeno e diminuindo o tempo para cura de feridas, ferimentos e ulcerações.
15 - A espécie Lantana camara tem ação contra a Salmonella typhi, pois possui ácido 22 beta-acetoxilântico e o ácido 22 dimetilacriloiloxi-lantanólico, compostos triterpenos. Mostra-se promissora na produção de medicamentos para aves, por exemplo.
16 - O ácido oleanônico e o ácido oleanólico, compostos químicos da Lantana câmara, são dois agentes que atuam contra o parasita Brugia malayi, causador da filariose, que acomete o sistema linfático e, nos casos mais graves, causa elefantíase, hipertrofia e deformações em membros inferiores e superiores, testículos e mamas.
17 - O extrato aquoso de Lantana camara tem efeito antiepiléptico, observado em ratos de laboratório. Embora sejam necessários mais estudos in vitro e in vivo, a planta se mostra importante no desenvolvimento de medicamentos para tratar epilepsia.
18 - A Lantana camara, por meio do extrato etanólico de suas folhas, tem atividade anti-urolítica, prevenindo cálculos renais e protegendo o sistema urinário.
19 - O chá e o extrato das folhas de Lantana camara, por conterem alcalóides da planta, têm ação analgésica, podendo ser usados para aplacar dores de cabeça, de dente, musculares e nas articulações, bem como para aliviar os sintomas de reumatismo.
20 - O extrato metanólico das folhas de Lantana pode ser utilizado para tratar lesões gástricas, apresentando atividade antiulcerogênica, conforme artigo publicado em 2010 no Jornal Asiático de Pesquisa Farmacêutica e Clínica.
21 - A Lantana camara, por meio do extrato metanólico das folhas, possui atividade antimotilidade intestinal, o que comprova o uso medicinal popular para tratamento de diarreias.
Lantana onde e como usar
A lantana oferece benefícios comprovados tanto pela experiência popular, quanto cientificamente. Além disso, seu uso vem se aprimorando ao longo das épocas, também pelo fato de ela influenciar negativamente alguns ambientes a ponto de ser considerada uma planta nociva.
Enquanto planta paisagística, ela tem uso em cercas-vivas, bordaduras, canteiros, praças e parques, especialmente porque as flores abundantes e as folhas verdes durante todo o ano são de extrema beleza. Ela também é utilizada para ornamentar residências e locais de trabalho quando cultivadas em vasos e em jardineiras. Além disso, pode compor buquês decorativos e para noivas.
Quanto à finalidade terapêutica, várias partes da lantana podem ser utilizadas, como as raízes, a casca do caule, os galhos, as folhas, as flores e os frutos maduros. As folhas, por exemplo, são a base de infusões, dando origem a chás, que podem ser ingeridos ou aplicados sobre ferimentos da pele em compressas. Se elas estiverem frescas, podem ser fervidas com água e aplicadas para aliviar o inchaço do corpo.
Quando maceradas, elas podem ser usadas topicamente como emplastros para aliviar dores reumáticas, musculares, de cabeça e nas articulações. Também para tratar cortes e feridas, ulcerações e lesões cutâneas e para acalmar coceiras provenientes de picadas de insetos.
Ainda, as folhas e as flores de lantana podem servir como base de chá de vaporização, que traz alívio para os sintomas de resfriados e gripes. Como enxaguante, é usado em bochechos que ajudam a aplacar dores de dente. Ainda, em gargarejos contribuem para acalmar a tosse.
A casca do caule contém propriedades adstringentes e anti-inflamatórias. Por meio de decocção se faz um chá de uso tópico para tratar de erupções cutâneas, dermatites e eczema.
As raízes da lantana podem passar por decocção e, a partir do chá, têm uso para tratar febres altas e dores de cabeça e de dente. Em banhos de assento podem ajudar a aliviar os sintomas da leucorréia (corrimento vaginal) e da blenorragia (gonorreia). Contudo jamais devem substituir tratamentos médicos.
Apesar de folhas, flores e raízes da lantana serem consumidas como alimento em alguns locais do mundo, não é prudente adotar esse uso. Ainda, em caso de ingestão acidental destas ou outras partes da planta, é recomendado procurar atendimento médico imediato, pois pode ocorrer intoxicação e outros problemas sérios.
Embora a lantana tenha ação antioxidante, é fundamental ingerir o chá da planta na frequência e na quantidade recomendadas por um fitoterapeuta. Ele também poderá indicar qual é a melhor forma de aplicação de emplastros, compressas etc. nas quais a planta é empregada.
O óleo essencial de lantana tem uso em drenagens linfáticas, em massagens para dores musculares e para relaxamento. Porém ele não deve ser aplicado puro sobre a pele, mas diluído em óleo vegetal ou em bases neutras de cremes, sempre em baixa dosagem ou concentração e após teste de contato.
Em alguns países, os caules são aproveitados na manufatura de cestas, cadeiras, bancos e mesas, como matéria-prima na produção de pasta de papel e como lenha.
A planta lantana, enquanto matéria-prima, tem muito a oferecer para a indústria farmacêutica, de cosméticos, de perfumaria e domissanitária (produtos inseticidas). Apesar disso, ela ainda não é cultivada em larga escala.
Contraindicações e efeitos colaterais da lantana
Ao longo das épocas, as sociedades utilizam a experiência e informações sobre o ambiente para interagir com ele e suprir suas necessidades de sobrevivência e de desenvolvimento. Assim, estudam as plantas para delas fazerem o uso adequado e seguro.
Entretanto, a cultura, a história, fatores ambientais, sociais e outros acabam gerando, entre as nações, o uso diferenciado para a mesma planta. Por isso, o ideal é tomar como base as propriedades e compostos bioquímicos conhecidos e comprovados cientificamente.
Também é prudente ter em mente que as substâncias fitoquímicas de uma planta produzem efeitos esperados, mas também indesejados e até nocivos. Isso justifica não somente os estudos científicos a respeito de cada uma, como também o uso sob indicação especializada.
A lantana, por exemplo, é uma planta reconhecidamente tóxica, tendo uma série de alertas quanto ao seu uso. Veja:
1 - A ingestão dos frutos é perigosa, podendo ser fatal para seres humanos e animais.
2 - O contato direto com a planta pode causar irritação e erupções cutâneas.
3 – O chá de lantana não deve ser consumido por crianças e gestantes, a menos que haja indicação médica.
4 - É conhecida por afetar drasticamente a criação de animais bovinos, caprinos e ovinos (ovelhas) que, na pastagem, se houver pouca ou nenhuma oferta de alimentos, ingerem folhas e frutos imaturos, chegando ao óbito com a dosagem única de 40 g/kg ou de 10 g/kg de folhas frescas em 4 dias subsequentes (dose crônica) e apresentando lesões no fígado.
5 - Tanto as folhas quanto as flores da planta possuem lantadeno A e lantadeno B. Em caso de ingestão, podem surgir sintomas como inapetência, fraqueza, náusea, vômito, diarreia, cianose (coloração azul-arroxeada da pele e das mucosas, decorrente da falta de oxigenação no sangue), pupilas dilatadas, fotossensibilização, fotofobia e respiração lenta. Podem ocasionar danos ao fígado, levar ao coma e provocar óbito.
6 - A planta deve ser mantida fora do alcance de crianças e de animais domésticos, que imprudentemente podem ingerir doses excessivas de partes da planta ou frutos imaturos. Caso ocorra, um médico deverá ser consultado com urgência.
Como plantar e cuidar da lantana
A lantana e suas muitas espécies e variedades é uma das plantas mais vistosas da flora, além de emanar boas energias aos ambientes, trazendo entusiasmo e otimismo.
Para cultivar a lantana é necessário saber que trata-se de uma planta que aprecia solos arenosos, com pH levemente ácido. Ela pode prosperar em altitudes de até 2 mil metros e sob chuvas de 750 a 5000 mm ao ano, embora não se adapte a solos encharcados.
É uma planta resistente, que consegue se adaptar e sobreviver a várias condições climáticas, preferindo temperaturas elevadas e não tolerando regiões frias, exceto a espécie Lantana montevidensis. Desenvolve-se bem sob sol pleno e, apesar de ser resistente à seca, o solo deve estar sempre úmido. Não tolera ventos fortes ou em excesso.
A Lantana tem crescimento rápido. As variedades rastejantes chegam a 50 cm de altura e se espalham bastante, quando não são plantadas em vasos ou jardineiras. Já aquelas não rastejantes, podem chegar a uma altura média de cerca de um metro e devem ficar pelo menos 80 cm distantes de muros, paredes ou outras plantas.
A melhor época para plantar a lantana é no início da primavera, após os dias mais frios e as geadas, diretamente no solo ou em vasos e jardineiras. Pode ser cultivada a partir de estacas do caule, de mudas ou de sementes, sendo esta última alternativa mais difícil de se concretizar.
Veja como proceder o plantio da lantana não rastejante em vaso, a partir da muda:
1 - Adquira uma muda de lantana da espécie que desejar. Escolha uma boa loja de jardinagem para garantir as características esperadas da planta, como a cor das flores.
2 - Escolha um vaso com o dobro da medida da muda, tanto para a profundidade quanto para a largura. Se, por exemplo, for uma muda de 10 cm de altura, ele deverá ter no mínimo 20 cm de profundidade por 20 cm de diâmetro ou largura.
3 - Cubra o fundo do vaso com argila expandida. Isso vai proporcionar permeabilidade ao solo, que deverá estar sempre úmido, mesmo no inverno, porém não encharcado.
4 - Prepare a terra para o plantio. Embora a lantana não seja exigente em relação ao solo, a produção de flores é maior quando ele é rico em matéria orgânica e húmus de minhoca. Além disso, pode ser usado adubo orgânico à base de esterco bovino e farinha de ossos e ovos. A fertilização deve ser feita ao redor da muda, longe do caule e pode ser repetida anualmente.
5 - Coloque a terra no vaso, deixando-a cerca de 3 cm abaixo da borda.
6 - Cave um buraco, preferencialmente no centro, considerando a altura do torrão da muda, que não deverá ficar atolada.
7 - Retire a muda da embalagem original, de modo a preservar as raízes e o torrão de terra.
8 - Coloque a muda com o torrão no buraco e preencha com a terra preparada, pressionando o entorno do caule levemente com as mãos.
9 - Molhe a terra suavemente. Evite utilizar esguicho ou mangueira com pressão.
10 - Regue o solo, não a planta, pelo menos uma vez por semana até que ela se firme, o que deverá levar alguns meses. Evite expor a muda à chuva.
11 - Coloque uma cobertura de folhas na base da muda para manter a umidade do solo e não correr risco de encharcar as raízes. Remova esta cobertura anualmente e adicione uma nova.
12 - Faça uma poda de limpeza, retirando folhas e galhos secos, malformados ou doentes. A melhor época para podar lantana é no final do inverno. Os ramos devem ser podados considerando dois terços da altura ou 30 cm da base, sempre acima de um conjunto de folhas. Corte as pontas dos galhos para fortalecer a planta, incentivar a floração e obter uma folhagem mais compacta e densa.
13 - Aproveite os ramos retirados com o corte para obter novas plantas. Caso você não saiba como fazer mudas de lantana, siga os passos a seguir:
a - Selecione um ramo com aparência saudável e recém-cortado de cerca de 15 cm.
b - Retire as folhas mais baixas. Use luvas de jardinagem, se sua variedade tiver espinhos no caule.
c - Afunde o ramo em hormônio de enraizamento (adquira em lojas de jardinagem e siga as instruções do fabricante), que pode ser líquido ou em pó.
d - Na sequência, insira cerca de 5 cm da parte inferior do caule num vaso pequeno com terra fértil e úmida.
e - Pressione suavemente a terra no entorno do caule com as mãos.
f - Cubra o vaso com uma sacola plástica transparente, prendendo-a na borda externa, sem que ela encoste na muda. Se necessário, coloque estacas de madeira ou de arame para criar altura. Trata-se de uma estufa improvisada.
g - Mantenha o vaso sob o sol (pelo menos 5 horas por dia) e a terra úmida. As raízes devem crescer em cerca de um mês.
h - Após o inverno e evitando geadas, vá aclimatando a muda no local definitivo em que ela ficará. Deixe o vaso nele durante o dia e retire à noite. Repita o procedimento durante uma semana. Evite em caso de chuvas.
i - Transfira a muda para o vaso definitivo, conforme indicado do item 1 ao 9.
14 - Elimine as pragas da lantana com inseticidas apropriados, adquiridos em lojas de jardinagem. Embora ela seja resistente, algumas podem ocorrer devido à ação da mosca-branca, do ácaro vermelho, do percevejo-rendado e da aranha vermelha. Eles provocam doenças que atacam principalmente as folhas e prejudicam a fotossíntese e o desenvolvimento da planta.
15 - Mantenha a planta em local interno, no caso de temperaturas muito baixas durante o outono ou no inverno. Passado o período, devolva-a para o Sol. Ele ajuda a prevenir o fungo conhecido como míldio poeirento e o apodrecimento das raízes devido ao excesso de água.
16 - Aprecie a floração intensa que deve começar na próxima primavera, estendendo-se até o início do outono, embora ocorra o ano todo. Após o surgimento das flores, a planta começa a produzir frutos.
Mitos e verdades sobre a lantana
Quando uma planta é muito conhecida na medicina popular, há uma tendência de ela ser cercada de crendices e de exageros. Por isso, quanto mais se obtém informações científicas sobre as propriedades fitoterápicas que ela possui, maior é a segurança e a adequação de seu uso. A lantana tem abrangência mundial, sendo cercada de mitos e verdades. Conheça alguns deles:
1 - A lantana amarela é venenosa? – verdade
Como os demais tipos, todas as partes da planta são venenosas, sendo que os frutos são os mais tóxicos, especialmente quando não estão maduros.
2 - O chá de lantana é rejuvenescedor – mito
Conforme um estudo publicado em janeiro de 2021 pelo Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia dos Estados Unidos, o extrato etanólico das folhas é que pode auxiliar como anti-envelhecimento, por conter flavonóides, ácido fenólico, taninos, glicosídeo cardíaco, esteróides, saponinas e alcalóides.
3 - As folhas de lantana podem ser consumidas em saladas – mito
Não há qualquer indicação científica que garanta segurança para tal uso.
4 - A lantana é considerada uma praga na Austrália – verdade
Há muitos esforços no país para controlar a proliferação da planta que vem ameaçando outras espécies de seres vivos da fauna e da flora.
5 - Os frutos da Lantana camara são os populares maria-pretinha – mito
Os frutos maria-pretinha se referem à espécie Solanum americanum, da família Solanaceae. Embora tenham aparência similar e sejam doces, os frutos da lantana não devem ser ingeridos.
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6 - As flores de lantana são uma fonte de vitamina D – mito
Não há indicação científica de que qualquer parte da planta seja fonte de vitaminas, inclusive a D.
7 - O chá de lantana faz o cabelo crescer – mito
Embora haja solicitação de patente para um produto à base de Lantana camara e casca de batata oferecendo esse benefício, não há pesquisa científica que comprove tal propriedade da planta.
8 - Os frutos maduros de lantana são usados para fazer geleias, tortas e licores – verdade
Esse é um dos usos populares da planta no Equador. Porém, para isso, é necessário profundo conhecimento o cultivo orgânico dessa planta.9 - A lantana com flores vermelhas é a mais tóxica – mito
Embora popularmente seja atribuída a ela tal característica, a toxicidade está relacionada às quantidades de lantadeno A e B, variando com a região em que a planta cresce e não com a cor.
10 - O chá de lantana é afrodisíaco - mito
Não há qualquer pesquisa científica que atribua à planta fitoquímicos capazes de produzir tal efeito, independentemente da preparação.
11 - A lantana é uma planta resistente ao fogo – verdade
O Centro de Estudos de Florestas Tropicais da Austrália identificou que ela resiste mais do que outras espécies a incêndios florestais e ainda aumenta a carga combustível, prejudicando outros seres vivos.
12 - As flores de lantana repelem mosquitos Aedes – verdade
O extrato das flores em óleo de coco fornece 94,5% de proteção contra o Ae. aegypti e contra o Ae. albopictus em tempo médio de 1,9 horas e 50% em até 4h, sem causar reações adversas em humanos.
13 - O chá de Lantana camara é emagrecedor – mito
A pesquisa conduzida por Venkatachalam T et ai. (2011) sobre a atividade hipoglicêmica do extrato metanólico dos frutos da planta demonstrou resultado positivo para a melhora no peso corporal, porém são necessários estudos específicos que comprovem tal efeito.
14 - A Lantana camara abriga moscas tsé-tsé que provocam a doença do sono em países africanos – verdade
Ela atrai os tipos Glossina fuscipes fuscipes, Glossina brevipalpis e Glossina pallidipes, em Ruanda, Tanzânia, Uganda, Quênia e outros.
15 - Cambará, um dos nomes populares da lantana, refere-se também a uma árvore de madeira resistente à água – verdade
Trata-se da espécie Moquiniastrum polymorphum, da família botânica Asteraceae.
16 - A lantana provoca malformações e anomalias embrionárias – verdade
Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005) apontou o aumento da frequência de anomalias ósseas em fetos de fêmeas de ratos albinos wistar como um dos efeitos de extrato hidroalcoólico de folhas de Lantana.
Finalizando, você conheceu as curiosidades sobre a lantana e os benefícios que ela oferece para a saúde física, mental e espiritual das pessoas. Ela é um símbolo de expansão, vigor e resistência. Também há outras plantas no Oráculo Floral que têm muito a acrescentar à sua vida. Acesse os links abaixo para descobrir!
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